segunda-feira, 6 de março de 2017



Dedicado ao meu Mestre Espiritual Santo Om Vishnupad Paramahamsa Parivrajakacharya-varya Astottarasata Sri Srimad Bhaktivedanta Narayan Goswami Maharaj, o melhor da décima primeira geração do Bhagavat Parampara de Sri Chaitanya Mahaprabhu.



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Srī hari kīrtan jayatah

  
Śrī Keshavji Gauḍīya Math
(B.H)




English version-  http://universalabsolutetruth.blogspot.com/




Introdução

    Primeiramente ofereço meus ilimitados afetuosos respeitos ao meu Mestre Espiritual Divino Om Vishnupad Sri Srimad Bhaktivedanta Narayan Goswami Maharaj e à Saraswati Devi. Sem a misericórdia destas duas personalidades divinas, este livro não seria compilado para a satisfação do Senhor Supremo e Seus devotos. Tendo nascido em uma família Cristã, familiarizado com os ensinamentos de Cristo e depois estudado várias escrituras Védicas, a ideia de que as religiões embora externamente parecerem diferentes na verdade propagam a mesma mensagem de diferentes formas de acordo com o nível do povo para quem foram direcionadas, ficou evidente para mim. Alguns anos atrás, após ler a introdução de um livro chamado “Krishna samhita” do precursor do Gaudiya Vaishnavismo nos tempos modernos (religião Monoteísta) que contém várias informações históricas sobre o mundo antigo e sua cultura, e também o livro “Vaishnava Vijaya- Mayavada ki jivani” do meu mais adorável avô espiritual Sri Srimad Bhakti Praghyan Keshav Goswami Maharaj, aquela ideia anterior foi confirmada por estas duas autoridades religiosas-espirituais e então a necessidade desta compilação que contém traduções destes dois livros citados se tornou absolutamente necessária. Que estas duas personalidades santas que inspiraram este trabalho fiquem satisfeitas com o mesmo. Ele tem como objetivo evidenciar através destas autoridades fundamentais (Santos e Escrituras) juntamente com evidências de linguística, etimologia, história e arqueologia, que o Senhor Supremo- Deus, o criador de tudo e de todos possui uma forma, ou seja, é uma Pessoa- a Pessoa Suprema, e também que originalmente o conhecimento acerca da Sua Divindade era conhecido em todo o mundo que vivia sob uma única cultura, língua, costumes e religião. Algumas partes dele foram anteriormente publicados no jornal “Raios de Harmonia” e desde então foram traduzidas por diversas pessoas de vários países e depois elas as publicaram em seus websites em língua inglesa. Qualquer aspirante sincero pela Verdade Absoluta não terá nenhuma dificuldade em realizar este fato visto que as escrituras sagradas nos dão várias informações que nos leva a crer que todas as religiões fidedignas (monoteístas) deste mundo estão conectadas entre si e provém da mesma fonte, pois é universal, perfeita e absoluta. Sabemos através das escrituras que os progenitores e legisladores da humanidade, os Manus (de onde se origina a palavra “humanos”) falavam o sânscrito e que eles reinavam não apenas em seu lugar de origem, mas em todo o mundo. Isto acontecia no começo da criação e povoação da terra e através deles a população terrena se expandiu e as leis da humanidade foram escritas. Algum tempo depois o mundo se dividiu e formaram-se os diferentes continentes, cada um com uma particularidade, mas que ainda sim eram baseados naquela mesma cultura que é chamada de Védica (ou Ariana), a original cultura de todo o mundo. Embora a situação hoje seja um pouco diferente devido ao sectarismo, à infiltração do ateísmo disfarçado nas religiões, manipulações e propagações de ideias ateístas desde a escola até a grande mídia visando interesses políticos, ainda assim as escrituras sagradas sejam elas Abraâmicas ou Védicas, ainda guardam parte daquele conhecimento puro antigo e é seguido por aqueles que desejam o próprio bem estar eterno ao fazer parte da família de Deus. Toda a humanidade está eternamente endividada com todos os mensageiros divinos que vieram propagar a mensagem do Senhor e assim aliviar o peso desta era escura onde a ignorância e superficialidade, em geral, prevalece. Oro para que o leitor generoso esqueça qualquer falha que possa haver no texto e então receba a ilimitada graça do Senhor Deus.    


          Baladev Brahmachari, 27 de outubro, 2016, Sri Keshavji Gaudiya Math (B.H)





Pré-qualificação


    Apenas aqueles que possuem a mentalidade similar a de uma abelha (devotos intermediários e avançados- não partidários) são os leitores ideais. Assim como a abelha extrai néctar de diferentes flores em diferentes lugares, as pessoas com tal mentalidade podem facilmente extrair a essência espiritual contida em diferentes ensinamentos, religiões e escrituras sem nenhum sinal de sectarismo. Embora estes sejam minoria, apenas eles são nossos respeitáveis amigos. Por outro lado, aqueles de mentalidade similar a do asno (neófitos- de visão limitada) não são os leitores ideais para o texto a seguir. Qualquer sério estudante ou praticante de uma vida religiosa espiritual irá facilmente compreender que o Senhor descende a este mundo ou envia seus representantes em diferentes épocas para diferentes povos de acordo com a necessidade relacionada com o nível de consciência de determinado povo. Assim sendo, mesmo que se tenha um determinado tipo de cultura e crença, a pessoa não sectária nunca criticará as outras crenças as julgando como sendo inúteis, do contrário, fanatismo e ofensas a qualquer mensageiro de Deus será um grande impedimento ao seu avanço religioso - espiritual.





   Religião - Yoga

           A palavra Religião como também a essência dela tem sido mal compreendida por muitos. É dito que esta palavra vem do latim ‘religare’, provavelmente traduzido da palavra grega 'thriskeía' e que em essência significa ‘re-ligar ou re-conectar’ duas coisas - o ser com Deus’ e equivale exatamente à palavra em sânscrito ‘yoga’ que significa ligar ou conectar o verdadeiro ser (alma) com Deus. Nos Vedas é dito que nesta atual era de ferro (Kali yuga, apoKalipse) o processo de yoga autorizado por Deus se chama bhakti-yoga- conexão com Deus através de prestar-Lhe serviço amoroso que é praticada principalmente através do canto do Seu Santo Nome e orações com um humor de rendição completa ao Senhor e aos Seus Devotos puros. Todos os verdadeiros praticantes das religiões monoteístas também seguem esse processo devocional. Religião e yoga (aquelas que são monoteístas - Adoram O Único Deus) indica um processo espiritual e de padrões de conduta que ajuda as pessoas a se conectarem com Deus.



Indus Valley- Harappa- Berço da Humanidade e da Religião
   
    Ao estudar as escrituras (Alcorão, Torah e Bíblia) das três religiões chamadas de Abraãmicas – Islamismo, Judaísmo e Cristianismo, constatamos que todas elas estão baseadas nos ensinamentos das escrituras reveladas do Vaishnavismo- os Vedas. Isto não é nada extraordinário pelo fato de que a cultura Ariana – Védica, ser aceita por diversas culturas como sendo a mais antiga e respeitada cultura da história da humanidade. O sânscrito também é aceito como a base e origem de todas as outras línguas que temos hoje. O próprio termo “Ariano” que significa “Povo de caráter nobre, de natureza espiritual” em sânscrito se fala “Arya” em árabe (ou na antiga língua Avesta) “Airya” dá nome ao país Iran que é um dos países que receberam o povo ariano desde muito tempo atrás. É dito que a raça Ariana apareceu primeiramente onde é hoje o Afeganistão (que antes fazia parte da Índia - Bharata), que faz divisa com o Iran, e de lá migrou para o norte da Índia enquanto outros migraram ao leste europeu e outros países árabes. Os Dravidians eram originários do sul da Índia. Isto se trata do início dos tempos, pois hoje em dia até mesmo na Índia, os descendentes de arianos se misturaram com os negros (Dravidians) e também com os tribais (Nepalenses, Tibetanos, Assamesses etc.), parecido com o que acontece uno Brasil. Isto foi aceito por Bhaktivinod Thakur na introdução do seu “Krishna samhita” e também por Srila B.V.Swami Maharaj. Desafortunadamente,  Mrs. Frawley e Knapp não reconhecem este fato, talvez por pensarem que este é um assunto delicado que afeta o lado emocional das pessoas, por diplomacia, ou simplesmente por ignorância. A palavra Arya, que é usada em livros Védicos como Rg-veda, Gita, Mahabharata etc, ex: "âryam apaghnánto árāvṇaḥ" no Rg-veda, 9.63.5.)  aparece em quase todos os dicionários das línguas dos árabes, hebreus e hindus e possui o mesmo significado em todas elas. O animal Leão (Ari, ou Hari) também é considerado um símbolo de nobreza. O nome de uma das principais cidades na divisa do Iran com Afeganistão é hoje Herat, anteriormente era conhecida como Arya e fica as margens do Rio Hari. Aqueles que estudaram linguística sabem deste fato, há inúmeros livros sobre isto em inglês. 




Antigo mapa mostrando a localização de Harappa, o berço da civilização védica







Pessoas realmente nobres classificam os indivíduos principalmente de acordo com sua conduta moral e espiritual e não simplesmente pela cor da pele ou linhagem familiar


   É dito nos Vedas que nesta atual era escura de desavenças e hipocrisia, praticamente todas as pessoas são sudras- pessoas de classe baixa. Ainda assim, qualquer pessoa que desenvolve qualidades no modo da bondade deve ser aceita como um brahmana- ou sacerdote, classe mais elevada da sociedade, independentemente de fatores externos como cor, linhagem familiar, país de origem etc. Ao contrário, qualquer pessoa que aparentemente- externamente tenha um nascimento superior, mas possui hábitos e mentalidade inferior, nunca deve ser aceita como superior simplesmente devido aos mesmos fatores externos. Na cultura védica e também na Abraâmica, se julga as pessoas principalmente pelo seu comportamento, hábitos e nível de consciência e não apenas pela cor, linhagem familiar ou situação financeira. A evidência disto é a reação de Jesus Cristo para com os judeus fariseus que se julgavam superiores devido ao nascimento em família hebraica sacerdotal, a punição do Senhor Parashurama aos governantes irresponsáveis e a forte pregação de Jagad Guru Srila Prabhupad Bhaktissidhanta Saraswati Goswami Thakur contra os orgulhosos brahmanas de casta na India.





O Senhor Jesus na India 

           A maioria dos eruditos na linguagem hebraica também concordam que o nome Israel é composto de duas palavras- "ISHRA" que em hebreu significa "Controlador" e "ELI" que é um dos nomes de Deus em hebraico. Significantemente, a palavra em sânscrito "ISWARA" também é um dos nomes de Deus e tem o mesmo significado do hebraico-  "Controlador". Também é muito sabido através de historiadores, evidencias escritas e arqueológicas, que Jesus Cristo esteve na terra dos Arianos - Índia, grande parte de sua vida, como dos 13 aos 30 anos. Srila Gurudev B.V.Narayan Goswami escreveu:
  

“Jesus também ensinou esta filosofia. Ele foi à Índia quando tinha aproximadamente 13 anos de idade e visitou muitos locais de peregrinação como Vrndavana, Ayodhya, Sul da Índia e Jagannätha Puri. Em Puri, ele viu as deidades de Jagannätha, Baladeva e Subhadrä e ele ouviu o Senhor Jagannätha (Senhor do Universo) sendo chamado de Krishna.  Nesta região da Índia, o nome Krishna é pronunciado Krusna.  Devido às diferentes línguas, grego e hebraico, este nome se tornou Krusta, depois Krista, e agora se pronuncia Cristo. Krishna, Krusna, Krista e agora Cristo - Eles são o mesmo”.


   Expressando um pensamento similar, Srila Bhaktivedanta Swami Maharaj (Prabhupada) certa vez diz disse: "Quando uma pessoa indiana chama por Krishna, muitas vezes dizem: “Krista”. Krista é uma palavra sânscrita que significa “atração”. Então quando nos referimos a Deus como Cristo, Krista ou Kṛishna, indicamos o mesmo Todo-atrativo Senhor Supremo. Jesus disse: “Pai nosso que estás no céu santificado seja Vosso nome”, o nome de Deus Krista ou Krishna (Kṛṣṇa). Sri Caitanya Mahaprabhu disse: ‘namnam akari bahu-dha nija-sarva-saktis- Deus tem milhares de nomes, e porque não há diferença entre Deus e Seu nome, cada um destes nomes possui o mesmo poder de Deus’”.

   O termo Kyrios-Kristos-Christos (Cristo) na Santa Bíblia foi primeiramente usado pelos tradutores do Velho e Novo Testamento (Biblia) que falavam o idioma grego, como um título para se referir aos Messias como ao Mestre Jesus (hebraico-massiach) assim como para a Pessoa de Deus, hebraico- YHWH. Similarmente, Jesus era também conhecido na India como Isha (Isa), que também é um dos nomes de Deus em sânscrito. 

   Sobre o termo Kyrios na wikipedia, é dito o seguinte:


   “No Evangelho de João raramente a palavra “Kyrios” é usada para se referir a Jesus durante seu ministério, mas o usa (várias vezes) após a Ressurreição. Já no de Paulo o termo Kyrios é usado 163 vezes. Quando em Marcos, o termo Kyrios é usado (ex: 1:3, 11:9, 12:11, etc.) é em referência a YHWH/Deus.” 

   Visto que a Biblia que conhecemos hoje foi primeiramente traduzida-compilada no idioma grego e é um fato de que vários gregos se tornaram Krishnaístas (ou Vaishnavas) como evidenciado por achados arqueológicos datados pouco antes da compilação da Biblia (ver capítulo- Grécia), é muito provável que foram os gregos que introduziram o nome ou título "Kristos ou Kyrios" a Jesus Cristo e ao próprio Senhor e que tal nome foi derivado do principal nome do Senhor Supremo como proclamado nos Vedas- Krisna.






    Senhor Jesus Cristo. Também conhecido como Yuz Asaf e Hazrat Isha, disse em João 14.31: “Para que o mundo saiba que eu amo o Pai e que faço como o Pai me ordenou.”



 A sagrada cidade de Jagannath Puri, onde Jesus morou por 2 anos aprendendo os Vedas com os brahmanas locais.



Acima, estrela de David usada em Israel, abaixo (esquerda) na India



Nenhuma descrição de foto disponível.

Existem várias evidências concretas que comprovam este fato como a inscrição de “Yuz Asaf- Jesus Cristo e Marya” em um templo de Shiva na Kashmir, sua provável tumba com o bastão usado por ele também na Kashmir, os escritos do rei da época relatando sua chegada na Índia ainda guardados nos templos da região etc. Até mesmo hoje em dia, Jesus é conhecido em todas as correntes Islâmicas como “Isha Ibn Maryam” que significa “Jesus filho de Maria” ou também como “Hazrat Isha” que significa “Aquele cuja presença é Divina”, “Hazrat” é um título em árabe concedido a pessoas honráveis e “Isha” indica uma presença divina (Como em “Mathuresh”- O Senhor “Isha” de “Mathura”), tanto em árabe como também no sânscrito. Srila Sridhar Maharaj também cita que Musa - em hebraico (Móisés) também derivou da palavra Isa (em ambas as línguas escreve-se Isa, Musa, e pronuncia-se Isha, Musha). I-sha - Mu-sha). Ambos terminam com “Sha”. Como a palavra Sabbath, em português “sábado”, inglês “Saturday”, em sânscrito “Sanivara, ou Sanibar”, ambas começando com a sílaba “sa”. Os hebreus costumam usar a palavra “Shalom” para se cumprimentarem, que significa “Que a paz e a harmonia divina esteja convosco”, o mesmo significado da palavra usada em sânscrito “Shanti Om”. O mesmo acontece com a palavra Amém, que é similar ao Aum, ambos com o mesmo significado – “Sim, que assim seja”. Podemos ver que a base das diferentes línguas que temos hoje provém da mesma fonte (sânscrito - arya) como dito na Bíblia, Genesis, 11.1: “E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala”. Mesmo embora elas tenham mudado um pouco posteriormente, ainda permanecem bastante similares com o atual português como a palavra “dente”, sânscrito “danta”.  A palavra 'Jiu Jitsu' também é originária do sânscrito "Yu Yutsu" e é encontrada no Bhagavad Gita 1.1. e 1.28 "yuyutsum"- significa "Determinado a lutar, ou, espírito de luta". A constelação das 7 estrelas Ursa é conhecida como os planetas dos sapta (7) Rsi. Vários historiadores também são da opinião que o nome de Deus no original Velho testamento, em hebraico Javéh (YHWH) em aramaico Jah (YAH) e que provém da raiz (YOD) ou (YAHU) é o mesmo que um dos mais conhecidos nomes de Krishna em sânscrito- Yadav ou Jadav (YAD) que significa “Krishna - Aquele que apareceu na dinastia de Yadu Maharaj”. Eles também atribuem o nome “Judá” e sua tribo aos descendentes desta mesma dinastia de Yadu (Jadu) e os chamam de Indo-Hebrews. Assim como a palavra sânscrita “veera ou vira” em inglês “hero”, em português “herói”. As similaridades sãoinúmeras. O ar vital é chamado nos Vedas de “Prana” cujo orgão principal é o “Pulmão” e o desequilíbrio do mesmo é um sintoma de Pneumonia e Apnéia. Os reis da Índia muitas vezes recebem o título de “Kesari”. Significa Imperador “leão”. “Hari” em sânscrito e “Ari” em hebraico tem o mesmo significado “leão”. Um bom Rei recebe este título, pois possui a bravura e excelência de um leão. Então copiando este título Hindú, os Romanos passaram a chamar seus reis de “Caesaris” como Julius Caesar (português - César)  enquanto que depois a Rússia os chamavam de Czares e alemães de Kaiseris- Kaiser. Assim como Cleópatra, Ceaser- Kesari é um título honroso e não um nome de alguém específico. Ele também é concedido a um pregador destemido da Verdade como “Acharya Kesari” na Índia e Leão (kesari) de Judah entre os hebreus e etíopes. Em sânscrito a palavra “alma” escreve- se “atma”. A natureza da alma é que ela é uma eterna servente do Senhor e sua natureza é servi-lo com amor e devoção. 



Sri Srimad Bhakti Praghyan Keshav Goswami Maharaj Recebeu o título de “Acharya Keshari”- O Mestre Espiritual que é como o leão que desmantela o elefante na forma do impersonalismo






Antigo achado arqueológico na Russia- Deidade de Vishnu-avatar Varaha-dev



Similaridades entre o sânscrito-hindi e o russo


Similaridades de diversas línguas com a original-sanscrito





Unidade na diversidade

 Também encontramos várias evidências da similaridade das escrituras Abraãmicas com aquelas descritas nos Vedas. Sobre isso, Param Gurudev Srila B.P. Keshav Goswami escreve em seu “Mayavada ki jivani”, páginas 150-151: “Muitos eruditos, filósofos e crônicos secretamente pegaram ‘emprestado’ as histórias da Índia antiga e as transformaram adaptando-as de acordo com seus respectivos públicos e culturas. A história da Arca de Noé encontrada no capítulo 6 de Gênesis na Bíblia Cristã é evidência deste fato, espelhando a história de Matsya (Encarnação de Krishna como um grande Peixe) como revelada no Srimad Bhagavat, Canto 8, capítulo 24, com exceção de que na Bíblia o nome do Rei Satyavrata Muni foi substituído por Noah (Noé) e a encarnação do Peixe Gigante (Matsya) com a qual Deus protegeu os tripulantes do barco e os guiou salvando-os do dilúvio como descrito no Bhagavat, foi excluído da Bíblia (Deste primeiro dilúvio) deixando com que a Arca navegasse pelas águas do dilúvio da terra por ela mesmo sem nenhuma ajuda extra.  Alguns poderiam forçar e insinuar que isto é mera especulação e que não é possível que estas histórias poderiam ser conhecidas ao mundo ocidental; porém é um fato arqueológico que a cultura grega tinha suficiente acesso à Mãe Índia como a profusa evidência da construção do Pilar de Heliodorus erguido pelo Embaixador grego Heliodorus. Então deve ser sabido e subsequentemente aceito que através da Grécia todos os países ocidentais tiveram acesso a estas histórias e não é nenhum segredo que muitos eruditos, filósofos e autores, incorporaram a antiga e sabedoria da India aos seus livros. Nos tempos clássicos, a fábula grega de Hércules é um excelente exemplo disto e nos tempos modernos o livro “Siddharta” de Herman Hesse, como também os livros de várias organizações exotéricas tais como a Sociedade Teosófica e Rosacruziana com sua escatológica doutrina baseada no Vedanta que é notosamente faltosa ao tentar conceder qualquer definitivo entendimento sobre o Senhor Supremo”.




Pintura védica- O Grande peixe Matsya avatar salvando os sábios do diluvio


                                   Escultura Biblica- O Peixe que salvou Jonas do dilúvio



                                                                                                                                                            (A própria Bíblia que temos hoje é uma tradução dos escritos em grego).

     Vemos que os Vedas cita que há 2 dilúvios, um no final do dia de Brahma e um no final da vida de Brahma. Na Bíblia também há 2 dilúvios, um com Noé e outro com Jonas. A história de Matsya está relacionada com Jonas que no capítulo 1, versículo 17, de “Jonas”, que o descreve como sendo salvo do dilúvio por um grande peixe enviado por Deus. Não há dúvidas que ambas são extraídas da mesma história de Matsya como descrito no Bhagavat) “Preparou, pois, o Senhor um grande peixe, para que tragasse a Jonas; e esteve Jonas três dias e três noites nas entranhas do peixe”.    (Jonas 1.17)

  O mesmo também ocorre com a história da próxima encarnação de Deus, Kalki-dev. Na Santa Bíblia- Apocalipse, 19, 11-21, encontramos os seguintes versos: “E vi o céu aberto, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele chama-se Fiel e Verdadeiro; e julga e peleja com justiça. E os seus olhos eram como chama de fogo; e sobre a sua cabeça havia muitos diademas; e tinha um nome escrito, que ninguém sabia senão ele mesmo”. “E a besta foi presa, e com ela o falso profeta, que diante dela fizera os sinais, com que enganou os que receberam o sinal da besta, e adoraram a sua imagem. Estes dois foram lançados vivos no lago de fogo que arde com enxofre”. “E os demais foram mortos com a espada que saía da boca do que estava assentado sobre o cavalo, e todas as aves se fartaram das suas carnes”. Da mesma forma, No Srimad Bhagavatam (12.2.19-20) descreve-se as atividades do Senhor Kalki, como se segue: “Senhor Kalki, o Senhor do universo, irá montar Seu veloz cavalo branco chamado Devadatta e, com uma espada em punhos, viajará sobre a terra manifestando suas oito opulências místicas e oito qualidades especiais da Divindade. Exibindo seu esplendor inigualável e cavalgando com grande velocidade, Ele matará aos milhões aqueles ladrões que ousaram vestir-se como reis”.



Kalki avatar- Citado nos Vedas e na Bíblia


       Outra evidência que as histórias da Santa Bíblia se baseiam nos Vedas é a história de Abraão com suas esposas Sara e Agar no capítulo Genesis-16 que é claramente extraída dos Puranas onde Brahma se casa com sua segunda esposa Gayatri e Saraswati o amaldiçoa á não ser adorado em nenhum templo. Por isto há apenas um templo de Brahma em toda Índia - em Pushkar, e em nenhum outro lugar. Abraham - Brahma, Sara - Saraswati e Agar - Gayatri, apenas os nomes mudaram um pouco devido a linguística.

   A história é a mesma e os nomes ainda sim continuaram similares. Os reais Hindus - os Vaishnavas, também são monoteístas - adoram Um Único Deus e também não aceitam qualquer tipo de idolatria em sua adoração. Os Vaishnavas adoram a Sri Murti de Bhagavan experienciada através de sentimentos transcendentais (bhavas) e principalmente através do canto do Santo Nome- “Glorificado seja o santo Nome”).

        Srila Gurudev diz no livro “O caminho do amor”: “Nós todos somos parte da família de um único Deus. Não é que exista um Deus na Inglaterra, outro nos Estados Unidos e outro na Índia. Os cristãos, muçulmanos e hindus não adoram diferentes deuses. Os nomes Allah, Brahma, Jeová, Krishna e Javé, referem-se ao mesmo Deus, que é chamado por diferentes nomes de acordo com as diferentes línguas e culturas. Se nós amamos o mesmo Deus, por que brigamos? Nós brigamos porque não conhecemos o que é o verdadeiro amor. Se nós tivermos verdadeiro amor e afeição pelo mesmo Senhor Supremo, nós naturalmente amaremos uns aos outros.Existe um ditado: ‘Deus é amor e amor é Deus’. Na cultura védica, existe outro ditado: ‘Todos devem ser felizes’”.

    E também: “De krushna veio Krista e de Krista veio Cristo, Cristo é o mesmo que Krishna e então você pode cantar o nome de Cristo, ou Jeová, ou qualquer nome de Deus que você deseje”. Para finalizar esta parte, qualquer pessoa que ler atentamente o capítulo da Santa Bíblia chamado “Levítico” e também a milenar escritura Védica chamada “Manu Smriti” verá nelas a evidente similaridade nos códigos de conduta apropriados para o homem segundo a lei de Deus. Tudo isto (a similaridade e o respeito ás Leis) será observado (sem fanatismo, ou seja, com o único objetivo de acordar o amor interior puro que a alma tem por Deus) por aqueles cuja fé nas escrituras é desenvolvida. 





                                                                  Etiópia 


     Antigamente, a terra da Etiópia era chamada de Kush ou Kusha. Alguns historiadores também incluem parte do Egito nesta porção de terra. A palavra Kush ou Kushal em sânscrito significa “feliz”. Curiosamente a tradução do capítulo intitulado “Sheba” em árabe “Shva” em português “Séba” no Korão (Alcorão) sobre a terra da Rainha, é dito: “Antigamente, havia para a Rainha Séba, um sinal da sua terra natal. (O profeta lhe disse:) ‘Mantenha-se com o sustento provido pelo seu Senhor e seja grato a ele; pois é um território limpo e feliz’ (Este território feliz é o lugar de Séba- Etiópia)”. Então vemos que a razão da Etiópia se chamar Kush também é devido ao significado da palavra ser “feliz” tanto em aramaico quanto em sânscrito. Não apenas isto, mas na era em que não se usava nenhum tipo de escrita e usava-se apenas alguns símbolos, estes também eram usados pela Etiópia nos tempos antigos. Até mesmo hoje, pode-se ver o uso da Swastika, símbolo Hindu que significa “Paz, Bem estar, Os 4 ashramas e varnas, Vedas etc” em Igrejas na Etiópia assim como a estrela de David que é usada desde muito antes pelos Hindus. Não há dúvidas que o Egito e a Etiópia mantinham vários tipos de conexões com a Índia desde aquele tempo antigo. Até mesmo hoje em dia, a Igreja Ortodoxa Cristã Tewahedo da Etiópia usa instrumentos em seus rituais bem similares aos Védicos como o tambor de dois lados (mrdanga) e címbalos, a roupa também é similar assim como as canções e danças praticadas nestas Igrejas. É dito que a Igreja Ortodoxa da Etiópia é a mais antiga Igreja do mundo pelo fato dela ter começado com a Rainha Séba a pedido do Rei Salomão e a continuidade com o filho deles (de Séba com o Rei Salomão) chamado Menelik, cujo último descende Rei foi o Imperador Haile Selassie. Embora anteriormente ela seguisse os conceitos judaicos e a adoração ao profeta Moisés, o Cristianismo foi incorporado a ela através do Apóstolo Filipe - O Evangelista, que pregou á um etíope sobre o novo Messias- Jesus Cristo. Desde então, eles são vistos como Cristãos que mantém a tradição e também observam estritamente todas as Leis dadas na Bíblia. É uma Igreja respeitável e nobre. Alí também, como na cultura hebraica, se usa bastante o símbolo “Leão de Judah” para se referir á alguns mensageiros de Deus. como Jesus Cristo etc.



                                                 Leão de Judah- Addis Ababa- Etiópia


                                         Leões na entrada de um templo Vaishnava na Índia


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Swastika nas pedras da Igreja Lalibela da Etiópia.


Swastika- Símbolo Védico, em Igreja Católica na Macedônia





                             Arquitetura antiga super-sofisticada

    Ao contrário do que se ensina nas ateístas escolas de hoje, o mundo não só era habitado por seres humanos desde sua criação há milhares de anos atrás, mas também possuíam um sistema super-avançado de tecnologia e arquitetura que até mesmo hoje em dia, não podem ser sequer explicados por historiadores e cientistas modernos. A Igreja Ortodoxa de Lalibela na Etiópia dedicada a Maria, Jesus e São Jorge, e o templo Kailash em Elora- India, são alguns exemplos deste fato. Esperamos também que a sociedade moderna possa rever seus presentes métodos de educação e pesquisa e comecem a dar mais atenção as escrituras reveladas, e então possa, através das re-descobertas da tecnologia moderna, investigar e sinceramente concluir  por eles mesmos o que aqueles sábios escreveram há milhares de anos sobre os diversos ramos de conhecimento para toda a humanidade. Vamos lembrar aqui também, que avanço espiritual, que é o principal objetivo de todo ser humano, não depende de qualquer progresso científico ou tecnológico, principalmente nos dias de hoje, quando diferentemente dos tempos antigos, o foco é apenas o conforto e o desfrute material.

   Como escrito em sua biografia do SEC 13, em Roha (Lalibela) nascia o futuro rei da dinastia Zagwe de nome Gebre Mesqel Lalibela. Sua mãe conta que logo após seu nascimento, várias abelhas vieram ao recém-nascido e o rodearam por um bom tempo. Segundo ela, não eram abelhas, mas anjos em forma de abelhas. Por isso, foi apelidado de Lalibela, ou aquele que foi proclamado (Lal) pelos anjos em forma de abelhas (ibela) e é considerado um Rei Santo, como os Raja Rsis na Índia. Ainda jovem consta que foi levado ao céu onde anjos e seres celestiais o mostraram a cidade santa de Jerusalém e o instruiu a construir uma Nova Jerusalém que seria futuramente um grande local de peregrinação tão importante quanto Jerusalém que no SEC 12 já havia sido conquistada pelos Muçulmanos. Os anjos também lhe disseram onde ele construiria este templo e também que eles mesmos- Anjos, iriam lhe ajudar a construí-lo. Logo depois desse evento, começaram a construir a partir de uma montanha de pedra. Nem mesmo hoje em dia, nenhuma máquina consegue realizar este trabalho porque ela começa a ser esculpida desde a parte de cima da gigante pedra e vai descendo com contorno perfeito. Além disso, a parte interior contém vários pilares também naturais da pedra com vários desenhos esculpidos a mão e outros com pinturas Cristãs da época. Tudo isto em apenas 24 anos. A história local também descreve que esta igreja foi construída segundo a ordem de Deus a estes anjos. Alguém poderia questionar isso, mas nem mesmo hoje com toda tecnologia, não há nada parecido em todo ocidente, o que falar de quase 1.000 atrás. Na Índia encontram-se vários templos como esse na Etiópia (ex: Templo Kailash em Elora, India), que foram construídos por semideuses, mas em relação às religiões Abraahmicas, ele é único. A Tewahedo Igreja Ortodoxa da Etiópia forma o conselho de Igrejas orientais juntamente com a Syria, Alexandria e a Arrmenia Orthodox Church. Datam desde a época do próprio Jesus Kristo e a da Etiópia antes mesmo disso, por que era Judaica, começou com o filho da Rainha Seba com Salomão- o Rei Menelik 1, cujo o famoso Imperador Haile Selassie foi o ultimo descendente e Rei. Famoso Bob Marley também foi iniciado nesta mesma Igreja após deixar o Rastafarianismo, se tornando Berhane Selassie após iniciação. Milhares de peregrinos vão a esta igreja todos os anos, de dentro e fora da Etiópia. Seus praticantes seguem estritamente os comandos das escrituras, usam outra tradução da Bíblia, em Aramaico e a maioria de seus membros são vegetarianos. Não é por acaso que é o único país africano que jamais foi colonizado. 



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Igreja Ortodoxa Tewahedo- Lalibela- Etiópia







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Templo Kailash, Ellora, India





Egito

    Um dos mais importantes Reis do Egito se chamava Akenaton. Ele ficou conhecido por ser o único Rei do Egito a tentar instalar a adoração á Um único Deus no Egito politeísta. O nome dele é similar a palavra “Ekanatha” que em sânscrito significa “Um único Deus”. Então provavelmente ele tenha recebido este nome devido á sua adoração monoteísta. Ali também no Egito encontramos o famoso Rio Nilo ou o Azul Nilo devido a sua cor azulada, em sânscrito “azul” se escreve “Nila” como em “Nila Kantha Mahadev”- Shiva- que possui a garganta azul com a palavra “Nila” também significando azul. Ainda no Egito, a adoração ao Deus Ra (Sol) é muito conhecida e um dos nomes do sol em sânscrito é Ravi, ambos começando com a sílaba “Ra”. Existem outras inumeráveis evidências como a terra dos Rsis que deu nome á Russia, o lugar de Kasyapa- o mar Káspio, o lugar onde se testava as armas (em sânscrito “Astra”) disparadas através de mantras- Australia, o lugar da então oferenda (pinda) na forma da cabeça de Rama, Pindo Rama- Brasil, o lugar onde há muita prata (arjuna em sânscrito, argutum em latin)- Argentina, e tantas outras que não serão mencionadas para que este livro não se estenda muito. Abaixo um trecho da introdução do livro “Krishna Samhita” escrito por Srila Thakur Bhaktivinod, onde ele cita a conexão que o Egito tinha com a Índia desde os tempos antigos:

   “De acordo com os cálculos dos historiadores modernos, os Arianos começaram a governar a Índia há 6.341 anos atrás. Temos então estabelecido a incomparável longa história da Índia. Nenhuma outra civilização compara com isto. É dito que o Egito (Misra ou Mysore) é um país muito antigo. É estimado de acordo com as descrições de Menitho- um historiador do Egito, que as pessoas começaram a viver naquele país desde 3553 anos A.C. e o nome do primeiro Rei era Minis. É calculado que seu reinado começou quando Harischandra reinava na Índia. O estranho é que havia um Rei chamado Manischandra que era contemporâneo de Harischandra. Pode ser notado que os nomes Manis Chandra e Minis são bastante similares. É dito também que o Rei Minis foi ao Egito partindo de um país oriental. Uma religião similar ao Varnashrama Dharma era previamente praticada no Egito. Destes fatos, parece que havia algum tipo de conexão entre Egito e Índia. Deixemos que os futuros eruditos pesquisem sobre isto. De acordo com a opinião dos hebreus, seu reino foi criado a cerca de 4.000 anos A.C., provavelmente no tempo do Rei Shravasta. É difícil porém, provar estas coisas hoje em dia. Quando a situação dos Hebreus e Egipcios é tal, não há necessidade de mencionar outras raças. Os 1.000 anos da história da vida de Adão e Eva dos hebreus se tornou um tópico de discussão para as pessoas de terceira classe daquele país. Eruditos modernos da Índia comparam a duração da sua vida com as 71 maha-yuga da duração da vida de um Manu ou 1.000 anos de Dasarath Maharaj. As pessoas que tem mentalidade de cisne não devem pensar que estamos tentando estabelecer a Índia como a mais antiga civilização com objetivo de aumentar sua prestigiosa posição. Desde que os Vaishnavas que são como cisne veem todas as pessoas de maneira equânime, eles aceitam qualquer substanciada verdade sobre a idade das diferentes raças”. 



Inscrições em Tamil Brahmi- (que era usada pelos Hindus) uma das formas mais antigas formas de escrita que se tem notícia, encontrada em uma pedra na Costa do Mar Vermelho no Egito datada de 100 anos A.C.






Grécia

                                                                                                                                                         Em seu livro “Mayavada Ki jivani” (paginas 99-100) Srila Param Gurudev Srila B.P. Keshav Goswami Maharaj escreve: “Heliodorus era o embaixador da Grécia na India 200 anos antes do nascimento de Jesus Cristo. Mesmo ele tendo um sofisticado entendimento do mundo no seu tempo e ter a completa confiança do governo grego, ainda sim não foi por isto que ele ficou conhecido. O que estabelece sua importância foi a construção do seu monumental pilar em Besnagar, Madhya Pradhesh, India em 113 A.C. Conhecido como a coluna de Heliodorus em todo círculo arqueológico e literário, este pilar é na verdade, um Garuda-Stambha, similar a um situado dentro do templo de Jagannath em Puri, Orissa, India. Mesmo que o conhecimento de sua existência não seja muito conhecida do homem comum, nos círculos arqueológicos isto é considerado um fenômeno e esta descoberta nos dá uma profunda percepção e entendimento do peso e universalidade da imperecível cultura Védica. Na luz do fato de que os países ocidentais receberam uma vasta maioria do seu conhecimento dos gregos, faz com que esta singular descoberta arqueológica seja muito significante e de universal importância. Trinta e dois anos após o inglês Sr. Alexander Cunningham liderar uma expedição arqueológica em 1877 e erroneamente deduzir que o Pilar foi erguido no século 2 D.C., um independente pesquisador acompanhado do Dr. Marshal J.H., removeu a cobertura de lodo avermelhado que havia no topo do Pilar e então uma inscrição veio á luz revelando que o Pilar havia sido erguido no século 2 A.C. e não D.C. como haviam deduzido. A linguagem era Prakriti influenciada pelo Sânscrito e a inscrição era a antiga Brahmi. Foi uma grande surpresa para o Dr. Marshal porém o que ele ficou maravilhado e o que eletrificou totalmente a comunidade arqueológica internacional foi a tradução da escrita Brahmi a qual estamos revelando a seguir:

       “Este pilar de Garuda é dedicado a Vasudev, o Senhor dos senhores. Foi erguido aqui por Heliodorus, um seguidor do caminho Bhagavat de devoção, o filho de Dion e residente de Takshashila”. (Takshashila se encontra no oeste do Paquistão) “Agora, para colocar tudo em uma perspectiva apropriada, deve ser compreendido que os maiores filósofos gregos começando com Pythagoras que viveu no ano 560 A.C., Sócrates em 450 A.C., Hipócrates em 400 A.C., e Platão e Aristótoles em 350 A.C. todos vieram e pregaram suas doutrinas, propagaram suas filosofias e compilaram seus livros. O embaixador Heliodorus sendo um membro da elite Grega no século 2 A.C. era certamente bem versado em todas estas filosofias, ainda sim o Embaixador Heliodorus se tornou um ávido Vaishnava devoto de Vasudev Krishna e deixou este impressivo pilar monumental na forma do Garuda Stambha como testemunho disto para toda posteridade”.


  




Famoso Pilar de Heliodorus em Besnagar, Madhya Pradhesh, India.






        Pitágoras também é conhecido como o sendo o patriarca de todos os grandes filósofos gregos. Foi dito pelo filósofo francês Francois Voltaire que Pitágoras foi até a Índia e lá aprendeu geometria. O teorema de Pitágoras já era conhecido na Índia através dos Vedas. O nome Pitágoras também tem origem no sânscrito. Em Sânscrito “Pita” significa “Pai” e “Goras” vem de “Guru” significa Mestre. Como Pitágoras é o pai de todos os posteriores mestres da filosofia na Grécia, seu nome é Pitágoras- pai (pita) dos gurus (goras) gregos.




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Antiga moeda do Sec.2 a.C. feita pelo então Rei Grego da Região Agathocles, encontrada por arqueólogos no Afeganistão em 1970 com a imagem de Vasudev Kṛṣṇa e Balaram 



                                                       Alemanha

         Sobre a relação da Alemanha com a Índia, Srila Gurudev B.V.Narayan Goswami disse certa vez em Heidelberg, Alemanha, como se segue:

       “Mas eu sei, deste fato, que Alemanha seguia a Índia. Os Vedas foram trazidos até aqui, traduzidos, na época de Hitler. Ele era muito amigo da Índia, e não era tão cruel como eles dizem. Mas através de propaganda (mídia) eles ... (propagaram isso). Ele trouxe todos os Vedas, trouxe também os brahmanas panditas, e então descobriu (como fabricar) aviões, foguetes, tudo dos Vedas, e depois o mundo todo pegou os remanentes daqui. Porém, o Bhagavad Gita rejeita esta ciência mundana (O Bhagavad Gita fala sobre a ciência da alma, tópicos espirituais). Mas, ele respeitava as pessoas da Índia”.

Śrīla Bhakti Rakshak Sridhar Goswami diz o seguinte:

   “Na filosofia do Gaudiya Vaishnavismo a palavra 'vilasa' significa 'movimento lúdico, bem-aventurado'. Você pode entender isto como significando que o Absoluto (Deus) está absorto em brincar. E isto é manifestado de uma maneira trapaceira. Uma serpente se move em zig-zag, similarmente o movimento do Absoluto não é reto. Os divinos passatempos (atividades transcendentais) do Senhor é alguma coisa como isto. Isto é similar à ideia de Hegel- que a verdade se move através de uma linha torta através de tese, antítese e então síntese. Desta maneira a verdade é dinâmica, desenvolve e progride. O alemão Hegel foi o mais profundo pensador entre os filósofos ocidentais. Claro que existiram grandes eruditos alemães como Max Muller e outros. De fato, a Alemanha tinha uma admiração tão grande pela cultura da Índia que alguns livros que não são encontrados hoje na Índia, podem ser encontrados na Alemanha”.

      Assim, enquanto todas as nações ocidentais sempre perceberam a cultura Ariana-Védica como sendo Pagã e primitiva, a Alemanha, desde o Sec.19, quando descobriram que o sânscrito é na verdade o idioma mais sofisticado e completo que existe, e que dele provém todos os outros idiomas do mundo, começaram a apreciar sua cultura e religião, a ponto e levar os brahmanas panditas até seu país para lhes ensinar sobre vários ramos de conhecimento, algo que perdura até os dias de hoje.



  

Imperialismo primitivo

  

Do livro “Mayavada Ki Jivani” de Srila Bhakti Praghyan Keshav Goswami Maharaj

   "O respeito á vida e tudo que a vida contém em conjunção com compromisso consciente de não violar qualquer forma de vida é um fundamental e primário pré-requisito para a realização espiritual. O desenvolvimento da espécie humana é puramente questão de desenvolvimento da consciência e não depende de qualquer experimento de burocracia tecnológica como muito proclamam.
   Qualquer religião, sociedade, cultura ou civilização que não tem pelo menos atingido a plataforma de vegetarianismo como um princípio básico da vida diária, deve ser classificada como sendo pagã, primitiva e extremamente atrasada independentemente de qualquer assim chamado avanços na tecnologia moderna. Energia solar, a qual é limpa, segura e livre para todos, poderia ter sido facilmente aperfeiçoada e fornecida á todos no mundo, por pouco ou nenhum custo, mas ao invés disso, grande, muito grande esforço foi feito para dividir o átomo e então bombas nucleares e energia nuclear foi produzida, a qual é cara, traz poluição e é infinitamente mais complicada e dificilmente processada. Embora os imperialistas Ingleses tivessem exercido o controle da Índia por muitos séculos, ainda asim o mais baixo varredor de rua Hindu considera o Inglês como um homem intocável e mais baixo que ele".
   No livro Jaiva Dharma, Vaishnava das, um devoto puro de Deus, fala a seu materialista amigo como se segue:
   "Nos tempos modernos, civilização passou a ser uma maneira de manter a própria depravação escondida dentro de si mesmo. A palavra “sabhyata” literalmente significa ser aceito para participar de uma assembléia virtuosa. Na verdade, civilização que é livre de pecado e decepção pode apenas ser encontrada dentre os Vaishnavas. Não-Vaishnavas apreciam muito a civilização que é saturada pelo pecado. A civilização da qual você fala não é relacionada com a eterna ocupação da entidade viva (nitya-dharma).
   Se civilização significa adornar-se com roupas elegantes para agradar os outros, então prostitutas seriam mais civilizadas do que você é. A única exigência quanto à vestimenta é que a roupa deve cobrir o corpo, estar limpa e livre de mau cheiro. A comida é impecável quando é pura e nutritiva, mas você se preocupa apenas se é saborosa; você nem mesmo considera se ela é pura ou não. Vinho e carne são naturalmente impuros e uma civilização baseada no consume de tais coisas é simplesmente uma sociedade dedicada ao pecado. O que agora passa com o nome de civilização é a cultura de Kali yuga (era atual de duplicidade e hipocrisia)".
 
   Assim, podemos ver qual tipo de civilização é na verdade, primitiva.


  
Espiritismo Kardecista

     Os textos a seguir comprovam que todos aqueles que possuem uma visão não partidária constataram que a Índia é o berço da religião, filosofia, idioma etc. Em seu livro “A Caminho da Luz”, capítulo intitulado “A Índia”, Francisco (Chico) Xavier através do espírito Emmanuel declara:

      “O pensamento moderno é o descendente legitimo daquela grande raça de pensadores, que se organizou nas margens do Ganges, desde a aurora dos tempos terrestres, tanto que todas as línguas das raças brancas guardam as mais estreitas afinidades com o sânscrito, originário de sua formação e que constituía uma reminiscência da sua existência pregressa, em outros planos”.

                                                                                                                                                               “Dos Espíritos degredados no ambiente da Terra, os que se gruparam nas margens do Ganges foram os primeiros a formar os pródromos de uma sociedade organizada, cujos núcleos representariam a grande percentagem de ascendentes das coletividades do porvir. As organizações hindus são de origem anterior à própria civilização egípcia e antecederam de muito os agrupamentos israelitas, de onde sairiam mais tarde personalidades notáveis, como as de Abraão e Moisés. As almas exiladas naquela parte do Oriente muito haviam recebido da misericórdia do Cristo, de cuja palavra de amor e de cuja figura luminosa guardaram as mais comovedoras recordações, traduzidas na beleza dos Vedas e dos Upanishads. Foram elas as primeiras vozes da filosofia e da religião no mundo terrestre, como provindo de uma raça de profetas, de mestres e iniciados, em cujas tradições iam beber a verdade os homens e os povos do porvir, salientando-se que também as suas escolas de pensamento guardavam os mistérios iniciáticos, com as mais sagradas tradições de respeito”.

     “Os cânticos dos Vedas são bem uma glorificação da fé e da esperança, em face da Majestade Suprema do Senhor do Universo. A faculdade de tolerar, e esperar, aflorou no sentimento coletivo das multidões, que suportaram heroicamente todas as dores e aguardaram o momento sublime da redenção. Os “mahatmas” criaram um ambiente de tamanha grandeza espiritual para o seu povo, que, ainda hoje, nenhum estrangeiro visita a terra sagrada da Índia sem de lá trazer as mais profundas impressões acerca de sua atmosfera psíquica. Eles deixaram também, ao mundo, as suas mensagens de amor, de esperança e de estoicismo resignado, salientando-se que quase todos os grandes vultos do passado humano, progenitores do pensamento contemporâneo, deles aprenderam as lições mais sublimes”.





       Não se deve criticar nenhum profeta ou escritura fidedigna

    No seu livro “Mayavada ki jivani”, página 177-178, Srila Bhakti Praghyan Keshav Goswami Maharaj escreve:

   “O Sri Bhagavad Gita é conhecido e respeitado em todos os lugares, por todas as classes de pessoas devido a que está contido no fenomenal épico Mahabharata que contém 100 mil versos e foi escrito por Mahamuni Srila Veda Vyasadeva. O Bhagavad Gita é, na verdade, a essência do Mahabharata e é apenas com a fundação do Bhagavad Gita que alguém é capaz de entrar nos tópicos exotéricos do Srimad Bhagavatam, a mais preciosa joia e a gloriosa coroação de todas as escrituras espirituais, sem exceção. Mesmo que o conhecimento apresentado no Bhagavad Gita fale sobre o Senhor Supremo, a alma individual e as designações das entidades vivas como também suas relações com o Senhor Supremo, é aplicável para todas as religiões, culturas e pessoas, e também é infalível, impecável e eternamente absoluta. Ainda sim, vemos que os propagadores das religiões demoníacas se atrevem a criticar até mesmo esta grande obra transcendental sem nenhuma vergonha ou remorso. Tais blasfemadores e clandestinos invejosos são impostores que insinuosamente se atrevem a usurpar a eterna primorosa posição da religião eterna. Mesmo que estes impostores externamente se vistam com roupas religiosas e pareçam ser piedosos, por suas nefastas atividades pode ser concluído que eles são, na verdade, demônios”.

   Da mesma forma Srila B.V.Swami Prabhupad diz: “Se você vê que por seguir alguns princípios religiosos você desenvolve seu amor a Deus, então isto é perfeito. Não importa se isto está na Bíblia, no Korão ou no Bhagavad Gita; isto não importa”.     (Aula, 18/10/68).

       E também: Srila B.V.Swami Prabhupad: “Se Maomé é um servente de Deus e Jesus Cristo é o filho de Deus, então onde está a dita interrupção da sucessão discipular? A sucessão discipular começa com Deus, então como você pensa que não há sucessão discipular ali? Se a árvore original tem ramos, galhos e folhas e elas estão em contato com a árvore original, está tudo certo”.

  Similarmente, Jesus Cristo, respeitando o profeta anterior declarou: “Eu não vim para mudar a lei (de Moisés), mas para cumpri-la”.

    Também no Santo Korão, capítulo “A novilha (Al-Baqarah)”, verso 136, declara: “Diga você: ‘Nós acreditamos em Allah, e na revelação dada a nós, e a Abraão, Ismael, Isaac, Jacó, e as tribos, e aquelas dadas a Moisés e a Jesus (Cristo), e aquelas dadas a todos os profetas pelo seu Senhor. Nós não diferenciamos entre um e outro, e nós nos submetemos a Allah”.

    E no verso 137: “Então, se eles creem como você crê então eles estão realmente no caminho certo”.

      Assim sendo, fica claro que os Acharyas Vaishnavas assim como os profetas Abraãmicos tinham profundo respeito por todos os reais pregadores da Verdade e suas respectivas escrituras e eles também alertaram do perigo que é critica-los. De fato, criticar um enviado de Deus conduz a pessoa ao pior dos infernos.





      Budismo e adoradores da luz não fazem parte da Verdade Absoluta


      Em seu famoso livro “A história do impersonalismo”, Srila Param Gurudev B.P.Keshav Goswami escreveu o seguinte: “Os ateus dizem que Deus não existe. Shankaracharya assim como os Budistas diz que Deus não tem forma, é impessoal, não possui qualidades ou atributos. Isto também não é em essência, um tipo de ateísmo? Mahadeva Shiva é conhecido como Pasupatinath que significa ‘O protetor daqueles que agem como animais’ e também como Bhutanath que significa ‘O protetor dos fantasmas’. Shankaracharya é uma encarnação de Shiva e é por isso que a filosofia ateísta é hoje a religião daqueles que agem como animais e vivem como fantasma”.

     Vemos também que no ocidente um grande número de seguidores do Cristianismo, Islamismo e Judaísmo pensam justamente como os Budistas e impersonalistas- que o espírito santo ou até mesmo Deus não possui uma forma espiritual, qualidades, amigos etc. Eles pensam existir apenas uma luz ou energia. Grande parte dos ditos religiosos de hoje negam que Deus possa ter uma forma eterna espiritual mesmo estando declarado que: “Deus criou o homem a partir da Sua Própria imagem”. Assim é claro e evidente que dizer que estas pessoas são na verdade ateístas e demoníacas, é simplesmente a mais pura verdade.   É comum hoje também as pessoas ignorantes pensarem que yoga é simplesmente exercitar ou alongar o corpo ou tranquilizar a mente. Porém, o Senhor da Yoga Bhagavan Sri Krishna diz a seu amigo Arjun: sarva dharma parityajya ...“Abandone todo dharma relacionado com a mente e o corpo e simplesmente rende-te a Mim. Eu te livrarei de todo o pecado, não se lamente”.

 Aqui, o próprio Senhor declara a todos que verdadeira yoga significa render a Ele com uma atitude de serviço e isto dará satisfação á alma. E qual é o melhor tipo de serviço nesta era escura? Isto foi falado por Sri Krishna Chaitanya: harer nama harer nama harer namaiva kevalam ...- “Em kali-yuga, atual era de hipocrisia e desavenças, não há outra maneira para alcançar o objetivo supremo espiritual a não ser o cantar do Santo Nome de Deus (Hari), o cantar do Santo Nome de Deus, o cantar do Santo Nome de Deus”.





Dois tipos de Impersonalistas

     Srila Gurudev B.V.Narayan Goswami escreve em seu livro “Gopi Gita” página 123:


                     “Existem dois tipos de impersonalistas (aqueles que adoram a forma impessoal de Deus). Em uma categoria estão os mayavadis, que seguem Shankaracharya e que assim como Ravana e demônios similares, são ofensores do Senhor Supremo (Deus). Na segunda categoria estão personalidades como os Quatro Kumaras e Srila Sukadev Goswami que inicialmente eram brahmavadis ou nirguna-vadis aspirando por nirguna Krishna. Eles não eram ofensores. Nirguna Krishna significa Krishna sem qualidades.Os brahmavadis aceitam a existência de Deus, mas não possuem informação sobre as doces qualidades da Sua superior- forma pessoal, e é por isto que eles O adoram sem qualidades. Isto não é ofensivo, porque tão logo eles escutam sobre as extraordinárias qualidades do Senhor Supremo Sri Krishna, eles imediatamente se tornam devotos e abandonam sua adoração ao Seu aspecto impessoal (luz). É explicado nos Vedas que os brahmavadis que querem se tornar um com Deus (fundir-se na luz impessoal), mas eles não tentam negar ou rejeitar a existência da forma pessoal de Deus como Shankaracharya e seus seguidores (mayavadis). Se eles encontram um devoto avançado, eles facilmente adotam o processo da devoção pura”.


Nota- Os adoradores da luz impessoal na Índia são chamados de “mayavadis” que significa “Aqueles cujo conhecimento escritural é ilusório”.





A conclusão do Bhagavat


   No texto a seguir falado pelo glorioso Srila Bhaktivinod Thakur, extraído de uma palestra concedida em Dinajpur no ano de 1869, ele resume o pensamento teólogico do creme literário Védico chamado Srimad Bhagavatam onde as aparentes contradições e diferentes energias de Deus se harmonizam e formam a singular deidade Pessoal Suprema:
      “No entendimento da verdadeira essência da Deidade, dois grandes erros nos confrontam e nos arrastam de volta á ignorância e para a satisfação dela. Uma delas é (1) a idéia de que Deus está acima de todos os atributos- material e espiritual, e está conseqüentemente acima de todas as concepções. Esta pode ser uma idéia nobre, porém inútil. Se Deus está além de qualquer concepção e não tem qualquer simpatia com o mundo, como então a criação se fez possível? Um universo composto de componentes viáveis? A distinção e fases da existência evidenciada, as diferenças de valor testemunhadas? Homem, mulher, bestas, árvores, magnetismo, magnetismo animal, eletricidade, paisagem, água e fogo, vistos distintamente? Neste caso, a teoria mayavada de Shankaracharya seria uma filosofia absoluta. O outro erro é (2) pensar que Deus é Todo-atributo, ou seja; inteligência, verdade, bondade e poder. Esta também é uma ideia ridícula. Propriedades espalhadas separadamente nunca podem constituir uma entidade. Ambas as idéias são, portanto, imperfeitas.

   A verdade como estabelecida no Bhagavat, é aquela onde apesar de que muitas propriedades naturalmente se opõem agressivamente entre si, ainda sim são unidas em uma Entidade espiritual onde elas possuem total congruência, união, simpatia e perfeita harmonia. Certamente isto está além da nossa compreensão. Isto é devido á nossa natureza de ser uma entidade finita e a natureza de Deus ser infinita. Nossas idéias são constrangidas e limitadas pela idéia de espaço e tempo, mas Deus está além de qualquer tipo de limitação ou constrangimento. Este é um vislumbre da Verdade e nós devemos considerar isto como sendo a própria Verdade. Freqüentemente Emerson diz que um vislumbre da verdade é melhor do que qualquer sistema arranjado, e ele está certo. O Bhagavat tem, portanto, uma Pessoa Transcendental. Todo-Inteligente, Ativo, Absolutamente Livre, Divino, Todo-Poderoso, Onisciente, Onipresente, Justo e Misericordioso. Ele é uma Deidade Supremamente Espiritual sem que haja um segundo. Ela cria e mantém tudo no universo. O maior objetivo do Vaishnava é servir Esta Entidade Infinita eternamente e espiritualmente na atividade do Amor Absoluto”. 


Todas as escrituras fidedignas declaram: “Deus é uma Pessoa, a Pessoa Suprema”


  Não apenas os praticantes do Vaishnavismo, mas também muitos eruditos e teólogos Cristãos que discordam da teoria impessoal de São Tomás de Aquino, também expressam a ideia de que Deus possui uma forma e isto é evidenciado na Bíblia, como este artigo a seguir: “Alguns têm tido dúvidas quanto ao Espírito Santo, imaginando ser Ele apenas um poder despersonalizado proveniente de Deus; porém os ensinos de Cristo não deixam dúvidas a esse respeito. Ao prometer o Espírito Santo, Ele disse: “Convém-vos que Eu vá, porque se Eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, Eu for, eu vo-lo enviarei” (João 16:7). A palavra “Consolador” é a tradução do termo grego Paracleto, que em São João 14:26 é identificado como sendo o Espírito Santo. De acordo com James Robertson, “Do ensino de Jesus, não resta a menor dúvida que o outro Paracleto é uma Pessoa. A cada passo, Jesus fala desta maneira: ‘Ele vos ensinará todas as coisas’; ‘Ele Me glorificará’. Personalidade está implicada no título ‘Paracleto’, o qual, em algumas versões, é traduzido impropriamente como “Confortador”. A palavra significa ‘Um que é chamado para ficar ao nosso lado, especialmente em ocasiões de dificuldade e conflito’”. Nota- Nos Vedas é explicado que Deus possui 3 aspectos; 1- Brahman, a forma impessoal de Deus que é apenas Sua refulgência corpórea, 2- a forma pessoal (Paramatma) localizada no coração de todas as entidades vivas inclusive animais, plantas etc., e por fim 3- a forma Pessoal de Deus (Parabrahma) que reside eternamente em Sua Morada Espiritual, que é a Verdade Absoluta e Completa. É Ele que deve ser Conhecido, adorado, servido e amado. Assim não resta nenhuma dúvida que todas as escrituras fidedignas aceitam o fato de que Deus possui uma forma que apesar de não ser material, é espiritual e pode ser vista apenas com os olhos do amor e da devoção a Ele. Quando as escrituras dizem que Deus não tem uma forma, isto significa que Ele não possui uma forma material como a nossa e sim uma forma espiritual similar a nossa. Esta forma pessoal de Deus é descrita apenas superficialmente nas escrituras Abraãmicas e detalhada e extensivamente nas escrituras Védicas.

  Sobre isso, Param Gurudev escreveu em seu “Mayavada ki jivani”, página 178: “A Bíblia Cristã no livro das revelações, capítulo 4, verso 3, da alguma referência sobre Deus estando sentado em um trono e que sua aparência se assemelha à pedra jasper. O Torah hebraico diz, no livro de Ezequiel, capítulo 1, verso 28, que o Senhor tinha a aparência de uma nuvem carregada no dia de chuva, a qual é enegrecida. E o Alcorão muçulmano, no segundo Sura, 138 ayat, diz que eles pegaram sua cor do Senhor. Maomé que ditou o Alcorão era um beduíno cuja cor é sabida ser enegrecida”.

     Na conversa de um Líder Muçulmano Mullah com um Vaishnava, no Jaiva Dharma, Srila Bhaktivinod Thakur também escreve: “No nosso Korão está escrito que a Entidade Suprema (Deus) tem uma forma divina consciente, então somos compelidos a aceitar este fato”.

    Nos Vedas também, Brahma Samhita, verso 1 diz: “O Senhor Supremo- Deus, o reservatório da Verdade, Consciência e felicidade, é Govinda Krishna. Ele é sem começo, a origem de tudo e de todos e a causa de todas as causas”. Srila B.R.Sridhar Maharaj comenta este verso: “A forma do Senhor de Verdade concentrada (sat), Consciência (cit) e êxtase divino (ananda), com uma forma similar á de um ser humano comum de dois braços e que possui a charmosa e celestial cor azul escura (Syamasundar), carregando uma flauta (Muralidhar), é Seu Eterno e Pessoal Caráter”. Fica claro que enquanto as escrituras Abraãmicas descrevem apenas a cor (negra e azul escuro - da cor de uma nuvem carregada) da Personalidade de Deus, as escrituras Védicas dão descrições detalhadas não apenas da cor mas também sobre a Sua forma, passatempos, atividades, associados, qualidades etc. Aqueles que desejam progredir em conhecimento sobre a Pessoa Suprema- Deus, se beneficiarão imensamente com a leitura de livros como o Bhagavad Gita e Srimad Bhagavatam. Por outro, devido a não tradição do Vaishnavismo no Brasil, pode também ser muito útil a muitos brasileiros que desejam praticar o Vaishnavismo de forma séria e adequada, ler e refletir sobre os santos e textos Cristãos, Muçulmanos etc., para que compreendam que o Vaishnavismo e Seus mensageiros devem ser levados tão á sério como as outras e não apenas como algo 'exotérico' ou qualquer outra coisa diferente.




Śrī Kṛṣṇa- a Forma Pessoal Suprema de Deus como descrita nas escrituras Védicas.





O que significa a palavra sanscrita Yoga?

Pode-se cantar outros nomes de Deus?


Srila Narayana Gosvami Maharaja: Nós podemos ver que em todos os lugares deste mundo, especialmente na China, Taiwan, Japão e também em outros países, as pessoas estão fazendo exercícios físicos para manterem seus corpos fortes e duráveis. O que pode realmente acontecer, por algum tempo eles podem manter-se desta forma. Eles podem ser fortes, sem doença alguma e terem alguma longevidade, mas um dia eles vão se tornar velhos e então para onde terá ido à yoga praticada nesta hora? Elas não vão poder mais se exercitar. Portanto, é possível que nos exercitemos para proteger nosso corpo de doenças e deixa-lo forte, mas isso é na verdade exercício, não yoga. Nos dias de hoje a yoga está bem famosa em todas as partes. Apalavra yoga vem da linga Sânscrito da Índia e significa “colocar duas coisas juntas”. Quais duas coisas? A maioria das pessoas não sabe, mas nós sabemos por que praticamos yoga verdadeira. Nós não somos este corpo. Este corpo é apenas uma bolsa de urina, sangue, fezes e outras coisas desagradáveis que um dia você terá de deixa-lo. Mas há uma alma neste corpo, alma significa “você e eu”. E também existe uma Super-alma, o Senhor Supremo. Nós (almas) estamos dentro do coração do corpo juntos da Super-alma. Através da prática de bhakti-yoga aprende-se “eu sou uma alma espiritual, parte e parcela de Deus”. E então através do amor e afeição a alma pode se juntar com Ele. Você entende isto?
Anfitriã: Sim
Srila Narayana Gosvami Maharaja: Se você deseja construir uma parede então você coloca um tijolo sobre outro tijolo, mas também é necessário adicionar cimento entre eles. Similarmente, se nós desejamos ter uma conexão com o Senhor Supremo é necessário haver prema, amor puro e afeição. Por amor e afeição nós podemos estar com Deus e servi-Lo. Como resultado deste serviço, este corpo que é um saco de fezes e urina irá embora para sempre. E então nós iremos realizar nossa muito bela alma que é eterna, não nascida, sempre jovem e imortal. E então no nosso corpo espiritual nós iremos servir o maravilhoso Senhor Supremo. Isto é chamado yoga, e o efeito desta yoga é que nós não teremos mais que voltar a este mundo para nos tornarmos velhos e morrer.
Anfitriã: Como a bhakti-yoga pode contribuir com a paz, pessoal e mundial?
Srila Narayana Gosvami Maharaja: Bhakti-yoga é a transcendental religião de todas as almas. Faz parte da natureza da alma servir a Deus. Krishna é o Senhor Supremo. Deus é amor e amor é Deus. Krsna é o amor personificado. Se alguém O serve, esta pessoa se torna cheia de felicidade com puro amor e afeição. Ele nunca estará triste, porque no mundo transcendental não há doenças ou velhice e nenhum problema de qualquer natureza. Há apenas felicidade e mais felicidade, esta pessoa será eternamente feliz. Bhakti-yoga é muito fácil de seguir. O devoto ora “Ó Deus, o Senhor é muito misericordioso. Por favor, seja misericordioso comigo”. E canta os Santos Nomes. Os nomes do Senhor Supremo são muito poderosos. Em apenas um momento o Senhor pode criar milhões de universos, e novamente em mais um momento ele pode destruí-los e então recria-los. Ele é misericordioso sem causa. Ele tem todas as boas qualidades. Ele investiu todo seu poder, toda sua misericórdia e todas as suas qualidades em seus Santos Nomes e é por isso que Seus nomes são tão poderosos. Nós cantamos e meditamos em Seus nomes: “Hare Krsna Hare Krsna, Krsna Krsna Hare Hare, Hare Rama Hare Rama, Rama Rama Hare Hare.” Seja qualquer língua que falemos, seja qualquer país que moremos, Ocidentais ou Orientais, facilmente podemos cantar e oferecer respeitosas reverencia a Ele. Facilmente podemos estar agindo em bhakti-yoga e assim nos tornarmos livres deste mundo material e sermos felizes para sempre.
Anfitriã: Pode-se cantar os nomes de Jesus e ter o mesmo efeito do que cantar os nomes de Krsna?
Srila Narayana Gosvami Maharaja: Jesus não é Deus, o Senhor Supremo. Ele é o filho de Deus. O pai tem uma forma, podemos ver que na Bíblia, primeiro capítulo, está escrito que Deus criou o homem de sua própria imagem. Se Deus não tem imagem como Ele criou a forma humana, ou a imagem humana? Deus tem uma forma e muitas qualidades. Todas as qualidades residem nele. Quais são os nomes que os Cristãos usam para designar Deus? (Brajanath dasa: Jehovah, Yahweh). O nome Cristo veio de quando o jovem Jesus foi até nossos lugares sagrados na Índia. Em Vrindavana, de onde viemos ele ouviu o nome Krisna, o Senhor Supremo, e viu Sua forma. E então ele foi até o sul da Índia onde os residentes pronunciam Krisna como “Krusna”. Então Krusna se tornou Krista, e de Krista veio Kristo ou Cristo. Cristo é o mesmo que Krisna, portanto pode-se cantar os nomes de Cristo, Jeová ou qualquer outro nome que deseje.



               

Patala- América do Sul


    América do sul, assim como os planetas subterrâneos, nos Vedas é chamada Patala. Na Índia também há vários locais que são descritos como sendo réplicas de locais celestiais e espirituais como Devprayag- Indra-loka, Kailash- Shiva-loka e Vrindavan- Goloka. Quando perguntei a alguns Vaishnavas na Índia sobre a possibilidade da América do Sul ter réplicas dos planetas inferiores (bila-swarg), eles me disseram: “É bem possível”. Embora estes planetas tenham tecnologia avançada e grande desfrute sensorial, não há nenhuma atividade de elevação espiritual, não são eles eternos e vivem com o medo constante do disco (chakra) de Vishnu que também simboliza o tempo devorador. Em cada um destes 7 planetas subterrâneos há uma forma de Deus - Vishnu como Kapila-dev em Atala- lugar do demônio Bala, fadas etc., Rudra em Vitala, lugar de Maya-danav, onde há fantasmas e duendes e Vaman-dev em Sutala- morada de Bali Maharaj. São várias as evidências arqueológicas, culturais e religiosas que indicam a conexão entre a América e estes planetas. A seguir veremos algumas das centenas de indicações existentes.





        Hanuman salva Rama e Lakshman no Brasil


   A seguir, a tradução de uma conversa entre Srila Bhaktivedanta Swami Prabhupada e o doutor Patel em 21 de Novembro de 1975, Bombaim: "Srila Prabhupada: Isso ainda está acontecendo, os homens da selva, eles não são civilizados, e são iguais aos animais. Na Índia dizemos “jungli he, jungli” e outros dizem não civilizados. Então, ariano significa o contrário, o grupo mais civilizado. Dr.Patel: Mas atualmente, a raça ariana espalhou por todo mundo. Srila Prabhupada: Hmm Dr.Patel: Os arianos se espalharam pelo mundo desde a América do Sul até... Srila Prabhupada: Eles pertenciam a família ariana. Os europeus também vieram de família ariana, os indianos, os árabes, os pérsios, todos eram de família ariana. E os americanos também migraram da Europa, eles também eram arianos. Mas isto é linhagem familiar. Na verdade, ariano significa aqueles que são avançados na civilização, isto é ariano
   Então ariano significa avançado. Os homens civilizados de primeira classe são arianos. Então, o objetivo da civilização ariana é compreender Deus, Krsna, Vishnu, e então voltar a Ele. A civilização moderna está completamente esquecida de Deus, e também não sabem que voltar para casa, voltar para o Supremo, é a perfeição da civilização. Este é o defeito deles. Dr.Patel: Hum? Srila Prabhupada: Aquele pedaço de terra, América do Norte, foi rejeitada pelos arianos. Eles conheciam. Dr.Patel: Eles dizem que o México era conhecido. Srila Prabhupada: México, eles são menos civilizados. Eles não eram arianos. Dr.Patel: Aquela parte é chamada de Patala Bhumi. Srila Prabhupada: Sim! Patala Bhumi significa exatamente o lado oposto do Hemisfério Leste. Yashomati-nandana: Exatamente o lado oposto de? Srila Prabhupada: Do Hemisfério Oriental. Yashomati-nandana: Ali o irmão de Ravana, Mahiravana estava... Srila Prabhupada: Brasil. Yashomati-nandana: Brasil? Srila Prabhupada: Sim. De acordo com a descrição é o que tudo indica. Brahmananda: Ser ariano significa mudar de consciência para a consciência de Deus. Srila Prabhupada: Sim. Brahmananda: Isso significa que por todo o mundo pode haver a cultura ariana. Srila Prabhupada: Sim, isto é certo. Dr.Patel: Hoje o mundo é dominado pelos arianos, exceto a África Central. Srila Prabhupada: Hoje o mundo inteiro é dominado por demônios. Dr. Patel: Hoje os arianos se tornaram demônios. Srila Prabhupada: Sim, qualquer um pode se tornar demônio, um demônio pode se tornar ariano, e um ariano pode se tornar demônio.

Dr.Patel: Sim, um brahmana pode se degradar ao estado de Ravana. Srila Prabhupada: Sim, essa é a cultura ariana. Existem sintomas da raça ariana, e se esses sintomas são encontrados no México, eles são arianos. Este é o veredicto de Narada. Nós estamos fazendo isso. Eles estão vindo de uma linhagem familiar de mlecchas- classe baixa e bárbaros, mas eles estão praticando para se tornarem brahmanas, eles são brahmanas. Isto é cultura ariana. Onde estão os sintomas como saber que não são o corpo, e eles devem saber o que é Deus. Isto é real civilização ariana".



     Como disse Srila Bhaktivedanta Swami Maharaj (Prabhupada), de acordo com as escrituras, o  irmão de Ravana chamado Mahiravana, morava no Brasil. Os passatempos, no qual ele sequestra Rama e Lakshmana e os traz ao Brasil, e depois são salvos por Hanuman em sua forma de Panchamukha, são descritos no Kamban Ramayana. Segue então um resumo: “Certa vez, Rama e Lakshmana dormiam em uma caverna durante uma batalha em Sri Lanka. Vibhisana, o irmão de Ravana que se rendeu a Ramachandra, era o guardião da caverna juntamente com Hanuman. Mahiravana aproveitou desse momento, disfarçou de Vibhisana e assim entrou na caverna onde estavam Rama e Lakshmana com muita facilidade. Usando seus poderes de magia negra, ele sequestrou Rama e Lakshmana, e através de um túnel os trouxe para o Brasil (Patala). Já em terras brasileiras, Mahiravana amarrou-os e os preparou para Kali-puja (onde Rama e Lakshman seriam oferecidos a Kali Ma). Mahiravana disse aos dois irmãos que eles deveriam primeiramente prestar reverências a Kali de maneira apropriada, e então cortaria suas cabeças e ofereceriam a ela. Nesse momento, Ramachandra o requisitou a mostrar-lhes como deveriam oferecer reverências a Kali Ma, argumentando que ele por ser Rei jamais tinha se ajoelhado diante de alguém anteriormente. Quando o demônio Mahiravana foi ensiná-los, o fiel servo de Rama, Hanuman, havia chegado vindo de Lanka para resgatá-los. Naquele momento, começou uma grande batalha entre Hanuman e Mahiravana. Hanuman o matava, porém, Mahiravana sempre ressuscitava (ele tinha muito poder místico). Após várias tentativas Hanuman lembrou do que havia escutado antes “Mahiravana é quase imortal, porém existe um mistério, há apenas uma maneira de matá-lo. Você deve apagar as cinco tochas que ele as mantém em volta de seu palácio,, só assim você poderá mata-lo». Hanuman então manifestou sua forma de cinco cabeças (pancha-mukha-Hanuman), apagou as cinco tochas de uma só vez e estando Mahiravan morto, resgatou seus Senhores- Rama e Lakshmana e então os trouxe de  volta a Lanka”







Panchamukha Hanuman, forma manifestada no Brasil


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Hanuman no Brasil pisando em Mahiravan com Rama-Lakshman nos ombros

   
   É dito também que após matar Mahiravana, Hanuman deixou seu filho Makardwaj que também era metade homem metade macaco (e vermelho como Hanuman), como rei no Brasil. Isto pode explicar porque indígenas brasileiros costumam pintar os corpos de vermelho. Na cultura indígena Tupi-Guarani assim como na cultura Védica, as crianças são enviadas a casa do Pajé (mesma função de um Maharaj) aos cinco anos. Lá eles raspam a cabeça e aprendem artes, ciências, espiritualidade até os 10 anos quando saem da escola.  É sabido também que o antigo nome do Brasil era Pindorama (PindoRama) e que a língua falada aqui era similar ao sânscrito, como podemos observar no livro da gramática Tupi-Guarani escrito por Padre Anchieta. Por exemplo, a palavra Tupi "Jacaré", em sânscrito "Macara ou Makara", a palavra morrer, em tupi "amaran", em sânscrito "maran" e o uso da sílaba "na" no início de uma palavra para dar significado negativo a mesma. Uma das tribos Tupi-Guarani originais se chama Ramarama e uma outra Awanti (Xavanti). Srila Gurudev também disse quando veio ao Brasil que as montanhas em forma de cone no Rio de janeiro como a pedra do Pão de Açucar etc, são na verdade Shiva Lingas. Outra evidência de uma civilização védica no Brasil antigo sãos as inscrições da famosa pedra Ingá na Paraíba que contém inscrições similares a Brahmi usada pelos Hindus.

  Desenhos animados contando esse passatempo: www.youtube.com/watch?v=7yNjmB1HOZw

www.youtube.com/watch?v=QMtEkHEbUf4


                             

                                                   Inscrições na pedra do Ingá-Paraíba- Brasil
                                          

Semelhança entre a escrita Ingá encontrada no Brasil e Pascoa na Polinésia que por sua vez é similar à Tamil Brahmi dos Hindus.





O respeito a vida é lei universal


Lemos no diário do introdutor da vida teísta no Brasil- ainda no Sec 16, o glorioso Padre Anchieta da ordem Monástica dos Jesuítas, que até mesmo os Indios nativos eram punidos por espíritos protetores- chamados de Curupiras, quando matavam animais ou plantas desnecessariamente, apenas por gosto de matar ou por gula alimentar. Vemos então, através desse fato, que certa vez foi visto pessoalmente pelo glorioso Padre Anchieta, que até mesmo Indios-bárbaros eram punidos por estes espíritos se infligissem esta lei contra animais e plantas. Isso era, na verdade, misericórdia, porque para os civilizados que tem certos entendimentos, a punição pode não vir na vida presente, mas sim quando a alma deixar o corpo, quando já não há mais tempo de arrependimentos. Ao contrário do que muitos pensam, esta lei de Deus não é especialidade dos hindus ou dos Vedas, mas sim uma lei universal. Lemos nas famosas Regras de São Bento, que é seguida na grande maioria dos mosteiros Cristãos como o dos Franciscanos e Carmelitas, que a base da alimentação deve ser estritamente vegetariana, à não ser que haja algum motivo de doença, fraqueza ou escassez por parte de algum indivíduo. Então, devemos ter cuidado em respeitar todos os seres vivos da criação de Deus.

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Foto 2- O Glorioso Padre Anchieta, precursor da educação e vida teísta no Brasil onde batizou em torno de 50.000 Indios. Relatos da época dizem que como São Francisco, São Anchieta comunicava com os animais da então floresta virgem do Brasil. Isto aconteceu apenas cerca de 20 anos depois que o próprio Senhor- Sri Chaitanya fez com que todos os animais e pássaros da floresta de Jarikhanda recebessem o amor a Deus (Foto 1). Tais atividades purificaram todo o universo como declarado no C.C.- Adi-lila 13.98- nadiya udaya giri purna candra gaura hari ...




Bolivia, Peru e México

Pesquisando sobre os passatempos das manifestações de Vishnu (Vishnu-Tattva), que aconteceram na área da América do Sul, consegui algumas informações baseadas nos Vedas que me levaram a estudar um pouco o Valmiki-Ramayana, na parte em que Sugriva ordenou seu exército de macacos a buscar por Sita em todos os cantos do globo. Um dos artigos que me levaram até estes versos do Ramayana foi escrito pelo Doutor PV. Vartak, arqueólogo e PHD em literatura na Índia e em Washington (EUA). O artigo chama-se “Patala significa América do Sul”, então ele escreveu: “Bali Maharaj era neto de Prahlada Maharaj, Maya Danava era filho de Diti e assim sendo, irmão e amigo de Bali. Maya era conhecido por ser um grande engenheiro e assim construiu uma cidade de pedra para Bali. Maya construiu muitos prédios de pedra. Valmiki-Ramayana descreve que, uma vez, Ravana visitou Bali Maharaj. Maya e seus descendentes construíram muitas coisas em Patala. Patala é a América do Sul, assim aparece nos Vedas e pelas descrições não sobram dúvidas. Por causa dos milagres que Maya fez na engenharia ele é chamado “asura”, e de acordo com o RigVeda, asura significa milagre ou fenomenal (com poderes sobrenaturais). Maya preparou um grande tridente na América do Sul (Bolívia) como uma marcação de território. E isso está cravado em uma montanha até os dias de hoje. O tridente é luminoso e emana sinais de luz. Os pesquisadores modernos não sabem quem fez e quando foi feito este tridente. Eu encontrei isso descrito no Valmik-Ramayana – Kishkindha Kanda, versos 53 e 54. Ali, Sugriva descreve a região para o seu exército e os alerta para não cruzarem ou ir além daquela área, porque era uma área bastante perigosa. Então, Sugriva disse: “Ali há uma montanha que se chama Udaya Parvata, nela está cravada uma árvore tala que contém três ramos (um tridente), isso parece uma bandeira dourada, e a montanha é reluzente da base até o topo. Ela foi preparada pelos deuses para fixar a direção leste. Como Sugriva descreveu isto, certamente ele deve ter ido lá por via aérea. É milagroso que este tridente emana luz apenas se visto de cima. O Rig-Veda menciona também, que Vishnu demarcou o leste, aqui Vishnu significa Vamana que expulsou Bali da Índia. Vamana sabia que Bali foi para o oeste e lá estabeleceu novas colônias. E era possível que ele novamente fizesse guerra contra o Senhor Indra, o mestre do leste. Então, Vishnu decidiu marcar o limite do leste.



               O Sinal dito no Ramayana (Ananta Shesh), Tridente Candelabrio, Bahia de pisco- Bolivia- Peru.




Sri Vaman-Dev. O Manvatar Avatar do presente Manu Vaivaswata enviando seu devoto Bali à Patala.


   Assim, ambos, semi-deuses e demônios, demarcaram o limite de suas terras com este sinal. Esta árvore tala é encontrada na divisa entre o Peru e Bolívia. A árvore tala que tem três pontas é o tridente encontrado no Peru-Bolívia, perto da Bahia de Pisco.    Estudiosos normalmente acreditam que a América foi descoberta por Colombo em 1494. E se isso é verdade, como Valmiki no ano de 7290 A.C. descreveu precisamente esta árvore tala (tridente) existente na América do Sul? Como Valmiki perfeitamente descreveu o tridente como dito por Sugriva, que com certeza viu este tridente com seus próprios olhos? Então isso significa que os ancestrais indianos, iam e vinham da Índia para a América. Os pesquisadores modernos dizem também que existem muitos costumes hindus que são comuns na América do Sul. E a razão disto é que os hindus da Índia Antiga migravam para lá, na época de Bali e também depois de Bali Maharaj. Se os pesquisadores modernos soubessem deste segredo, eles poderiam desvendar muitos outros mistérios”. Como visto, este ‘sinal’ de demarcação do lado leste ou ‘oeste’ dependendo do ponto de vista do autor ou de Sugriva, é mesmo o misterioso tridente que se situa na divisa entre Peru e Bolívia até os dias de hoje. (De acordo com o Ramayana é o local onde mora Ananta Shesh- a serpente divina que suporta  e destrói o universo no final de cada dia (kalpa) ou vida de Brahma). “Na época da destruição cósmica, Ananta fica irada e do meio de sua testa sai Rudra que carrega o tridente em suas mãos- Rudra dança e põe fogo em todo o universo. Arqueólogos e historiadores dizem que este é um dos maiores mistérios da arqueologia, porém tudo isto é encontrado em escrituras como o Ramayana, Maha Bharata, e Rig-Veda. Maya Danava descrito acima é um devoto de Krishna da raça dos demônios (danavas) que era mestre em astrologia e arquitetura, construiu um grande palácio para os Pandavas na época do seu exílio e por isso recebeu a misericórdia de Sri Krishna sendo instalado como chefe no planeta Talatala (Bila swarg). Os indígenas Mayas provavelmente são seus descendentes, pois também eram peritos em astrologia e arquitetura. Os Aztecas vem do sábio Astika Rsi que salvou Takshaka e Nagas do sacrifício de Janamejaya e ganhou sua simpatia (Maha Bharata, Astik Parva). No México adorava-se as serpentes aladas, cuja principal é Takshaka naga, a mesma que picou Parikshit Maharaj. As américas (sul, e central) era a única região que não era habitada pelos deva (semi-deuses) no tempo ancestral, com exceção em alguma parte da história onde os Uros e posteriormente os Incas na Bolívia e Peru, estavam provavelmente conectados com a dinastia do Deus do Sol através de Iksvaku (Ikwacu- Inca) Maharaj. Abaixo a tradução de alguns versos do Valmiki Ramayana que encontrei sobre este assunto: (Ramayana K.K. 4-40-53) “Um sinal dourado reluzindo como uma palmeira de três ramos está estabelecida no pico daquela montanha como um sinal da grande alma Ananta, e isto estará brilhando nesta montanha...” (Ramayana K.K. 4-40-54) “Aquele sinal de palmeira foi construído pelos deuses celestiais como uma demarcação do Leste e onde além daquela montanha dourada é tudo Oeste. O pico daquela montanha vai tocar os Céus”. (Ramayana K.K. 4-40-58) “Anteriormente, quando cobria os três mundos na sua encarnação de Trivikrama, a Suprema Pessoa, Sri Vishnu, deu seu primeiro passo naquele pico Saumanasa, e o segundo passo no Monte Mero para cobrir o Céu...”





Vaman-dev cobrindo os três mundos com seus passos gigantes


                                   


     A serpente divina Ananta Shesha que sustenta todo o universo e serve o Senhor Vishnu. Ao final de cada dia de Brahma (4.320.000.000- anos), Ela manifesta sua ira e através de Rudra-Shiva destrói o universo material.
2


Pedra com formato de Shiva Linga- Rio-Brasil



Pintura Védica- Semi-deuses e demônios, batendo o oceano visando produzir o néctar da imortalidade. Essa história e contada em quase todas culturas antigas do mundo.

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A mesma imagem em forma de esculturas no Aeroporto Internacional de Bangkok, Tailândia


                                  
                                           Pintura Hindu- Garuda com uma Naga

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                                            Pintura Azteca- O Pássaro e a serpente


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                                                                    Maya-Azteca


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                                                                       Védico




A  ira do sábio Aurasa

    

                                      Artesanato Inca, feito na região de Macchu Picchu


    Também no Ramayana (Kishkindha Sarga 40, 4-48), justo dois versos antes da descrições do tridente candelábrio e do local onde Vamana deu seu primeiro passo, há a descrição sobre um sábio chamado Aurasa. Ali é dito: "Ali existe um fantástico fogo refulgente na forma da face de um cavalo que originou da ira do sábio Aurasa. Os mantimentos daquele fogo é dito ser as grandes ondas do oceano, juntamente com todas as móveis e imóveis criaturas do mundo no fim de cada era."  No comentário deste verso, o comentarista desta tradução diz o seguinte: "Certa vez, alguns Reis viera matar Aurasa e sua mãe o escondeu em sua coxa, por isso seu nome se tornou Aurasa- vem de Uuru- significa Coxa. protegendo-o. Logo depois, do acontecimento, Aurasa Rsi por vingança começou a queimar o mundo com seu fogo místico , mas seus companheiros o apaziguaram e pediram-lhe para depositar seu fogo místico nas águas do oceano. Quando ele assim o fez, aquele fogo permaneceu no fundo das águas, pronto para emergir de uma cavidade como a boca de um cavalo, de dentro do oceano do polo sul. este fogo é chamado de Vadaba Agni, referido aqui como "Face de Cavalo". Devido a área conhecida como "Cinturão, ou Anel de fogo" podemos saber que ele vivia no oceano não longe do Chile e Peru. Por isso vemos que os maiores vulcões estão localizados no oceano pacífico, entre  a costa Sul-americana e Australiana, Indonésia etc. Devido a esta força vindo do oceano (a ira de Aurasa Rsi) as grandes ondas do oceano são formadas (Diferentes kalpas, diferentes lilas, Kurma-dev em uma, Aurasa Rsi em outra), tais ondas também se encontram nesta parte do pacífico o que confirma através dos Vedas porque tais acontecimentos acontecem nesta parte da terra. Quando estava lendo este verso do Ramayana durante esta pesquisa, lembrei de um artesanato vindo de Macchu Picchu (foto acima) que havia ganho há algum tempo atrás e que tinha justamente a face de um cavalo com olhos vermelhos. Isto me faz crer que esta muito antiga história do Sábio Aurasa descrita no Ramayana é conhecida pelos povos Andinos até os dias de hoje.





SRI VAMANA DEV E VIRACOCHA 


    É muito provável de que apesar de que hoje em dia a adoração dos antigos povos da América do Sul estejam relacionadas com o politeísmo ou panteísmo (adoração ao sol, lua, terra) em alguma parte da história é visto que algumas civilizações (por exemplo os Uros) também foram monoteístas como comprovado através da adoração ao Deus Único Viracocha. Os nomes de Vaman-dev (uma das forma do Deus Único- Vishnu, ou Krishna) nos Vedas são- Urukram, Trivikram, Waman e Upendra. Pela foto e imagens de pedra de Viracocha, e a descrição de seu aparecimento, forma etc.. (com bastão em mãos, sol em torno da cabeça (sombrinha de Vaman), pote de mendicante em outra mão, é o que é descrito sobre Vaman-dev. Vamana-dev na forma de Upendra vive eternamente nos planetas celestiais é a deidade de Vishnu adorado pelos semi-deuses encabeçados por Indra. Na imagem de Viracocha vemos vários pássaros. No começo do Brhad Bhagavatamrta de Srila Sanatan Goswami descreve que Upendra-Vamana, está sempre montado em Garuda viajando por todos os lados, destruindo os demônios. Conclui-se que em alguma parte da história Vaman-dev matou a raça dos demônios que aqui habitavam e estabeleceu Os Incas, descendentes Vivaswan (Sol) e Ikwaco, e devolveu o mundo aos semi-deuses (que momentaneamente estava baixo a ordem de Bali Maharaj, da linhagem dos demônios). Gaurangui Dasi Comenta: Viracocha significa “aquele que vira o mundo de cabeça para baixo”, é ligado perfeitamente com a descrição de Vaman Dev por que com o seu primeiro passo  ele deu uma volta no planeta terra, e depois nos planetas celestiais e ao final não tendo onde apoiar seu terceiro passo, Bali Maharaj ofereceu sua própria cabeça para ser pisada, como forma de demonstrar rendição e aceitação da divindade de Vamana Dev. Nas representações de Viracocha vemos que suas pernas são pequeninas, lembramos que nesse passatempo de Vamana Dev, Sri Visnu assumiu a forma de um brahmana anão visando devolver as moradas celestiais aos Semideuses. Viracocha na cultura Inca - “É a divindade invisível, criadora de toda a cosmovisão Inca, considerado como o esplendor original, o Senhor, Mestre do Mundo, sendo o primeiro Deus dos antigos Tihuanacos, que provinham do lago Titicaca, de cujas águas teria surgido, criando então o céu e a terra. É o arquétipo da ordem do universo no ser humano. “Viracocha, assim como outras deidades, era nômade e tinha um companheiro alado - o pássaro Inti, uma espécie de ave mágica, conhecedora do presente e do futuro, representada nos mitos orais como um colibri com asas de ouro (Quri qinqi) – esta descrição é exatamente o que os Vedas dizem sobre Garuda, a Águia que carrega Vishnu. Assim, podemos constatar, que em tempos remotos, os Uros e parte dos Incas, eram avançados não apenas em astrologia e arquitetura como já se sabe, mas também tinham pleno conhecimento teológico pois adoravam apenas um Único Deus Criador de todo universo.



Templo de Saksay Waman- Cuzco-Peru
o Deus dos Uros e de parte dos Incas-  Viracocha

Vaman-dev- Hindu



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Sítio Arqueológico dos antigos Uros em Tiwanacu- Bolívia






As inigualáveis especiais qualidades da presente era de Kali - ApoKalipse

   No cálculo do tempo como declarado nas escrituras Védicas, 1 chatur--yuga- ciclo das quatro eras começando com Satya e terminando com Kali, tem exatamente 4.327.000 anos. A primeira dura mais que a segunda e assim sucessivamente, e então a presente era que é a última- Kali dura 432.000 anos e já se passaram 5.000, assim estamos em seu começo e a tendência é ir piorando cada vez mais, em todos os sentidos apesar de poder haver perìodos de algum avanço.
   Enquanto que a presente era é uma era de desavenças, crescimento da irreligiosidade e hipocrisia, sendo naturalmente a pior era para uma vida mundana, ao mesmo tempo ela é declarada por alguns textos sagrados Védicos como sendo a melhor de todas, porque? A razão é que a original Personalidade de Deus- Sri Krishna Chaitanya apareceu nesta atual era para distribuir o amor divino a todas as pessoas do mundo livremente, depois de 1.000 ciclos das quatro eras (ou seja, após mais de 4 bilhões de anos sem descender a terra). Por isso, o poeta Vaishnav Lochan Das Thakur canta: "dhanya kali yugera chaitanya avatar-- a atual era de kali é a era mais abençoada (dhanya-kali-yuga), porque? Porque Sri Krishna Chaitanya-avatar apareceu nela, justo agora (há apenas 500 anos) em Sri Navadwip-dham". Esta é a principal razão da presente era ser a melhor de todas para os espiritualistas. Este processo espiritual que começou a 500 anos com o próprio Senhor durará apenas por mais 9.500 anos, 10.000 anos no total. Após isto, a sociedade se degradará ainda mais com o ateísmo e comunismo imperando sobre todas as outras formas de pensamento. Outras especiais qualidades desta era descrita nos Vedas são:
1- Atualmente, na presente kali-yuga todos nossos maus pensamentos não produzem mal karma, mas os bons pensamentos produzem bom karma.
2- Enquanto nas outras eras o processo espiritual de unir-se a Deus é bastante penoso e difícil, na presente era tudo pode ser alcançado pelo simples canto do Nome de Deus em forma de oração, com humildade e tolerãncia. Nenhuma grande austeridade é necessária para fazer orações e cantar o Nome, que é feito apenas por vibrar a língua. (Nas aparições da Virgem Maria em Fátima assim como em Garabandal, ela também enfatizou a oração no rosário como a principal prática)
3- Além do processo ser o mais fácil para aqueles que buscam a união com Deus, a conexão, ou relação amorosa que pode-se alcançar com Deus é mais íntima do que as outras eras, como um amigo por exemplo, sem nenhum traço de temor ou reverência- madhurya vraj-prema.
4- Na atual era praticamente não existe o sistema divino de divisões das classes e os governantes são em sua grande maioria de classe baixa- sudras, assim aqueles interessados no próprio (assim como no social) bem estar eterno não precisam se importar com assuntos materiais visto que qualquer bom valor deste já foi perdido e então o aspirante pode manter sua vida de alguma forma que seja simples e honesta e empenhar-se completamente na vida espiritual que é o único dharma, ou digna ocupação nesta atual era.



Indo além da superficial e preconceituosa consciência

     Muitas vezes, vemos que grande parte dos seguidores de uma religião particular não consegue ver que a mesma Verdade Absoluta também está presente em outras escrituras que não seja a ‘sua’, simplesmente pelo fato deles pensarem que Deus esteja confinado á apenas seu grupo ou religião. Um Vaishnava neófito não encontrará nenhuma beleza e devoção na fé Cristã assim como o Cristão e o Muçulmano não encontrará nenhum sintoma de fé e amor na religião dos Vaishnavas simplesmente porque ambos chegaram na mesma conclusão através de caminhos externamente diferentes. Porém, o devoto intermediário aceitará qualquer ensinamento que condiz com a devoção pura á Verdade Absoluta seja ela encontrada em qualquer lugar ou escritura. Os reais Hindus, os Vaishnavas, também são monoteístas- adoram Um Único Deus e também não aceitam qualquer tipo de idolatria em sua adoração, então não há porque brigarmos uns com os outros. Sobre esta mentalidade, Srila Bhakti Rakshak Sridhar Goswami Maharaj escreveu em seu livro “Aspiração Divina”: 

   “Onde quer que as verdades universais da religião sejam encontradas, elas devem ser aceitas. Se não for assim, então os Cristãos de diferentes nações, por exemplo, americanos ou ingleses iriam dizer: ‘Cristo nasceu no Oriente Médio, porque deveríamos aceitar suas instruções? Ele não nasceu no nosso solo; seus ensinamentos não floresceu do nosso país- porque devemos aceitar isto?’ Porém a diferença geográfica é toda ilusória- maya. Onde quer que a verdadeira religião for encontrada, devemos estar abertos para aceitá-la pelo seu próprio valor intrínseco. Não devemos ser guiados pela afinidade mundana, física- por nossos corpos e países. Devemos ir além de todas esta consciência material e ser estudantes; com completa abertura. Devemos ser buscadores da Verdade, de qualquer lugar que ela venha.”




Desenvolvimento teísta

   No final da introdução do seu livro "Krishna samhita", o grande arquiteto do Gaudiya Vaishnavismo, Srila Sachidananda Bhaktivinod Thakur, escreveu:

   "Se o leitor analisar cuidadosamente, ficará claro  que a ciência espiritual se desenvolveu gradualmente desse tempos ancestrais e se tornou mais simples, mais clara e mais condensada. Quanto mais as impurezas relativas ao tempo e ao local foram sendo removidas, mais brilhante e maravilhosa essa ciência aparece diante de nós. Essa ciência nasceu na terra da grama kusa nas margens do rio Sarasvati em Brahmavarta. Conforme ela foi ganhando alento, passou sua infância na morada de Badarikasrama nas margens do rio Gomati e sua juventude nas maravilhosas margens do rio Kaveri na província de Dravida. A ciência espiritual alcançou a sua maturidade em Navadvipa, nas margens do Ganges, que purifica o Universo.
    Ao estudarmos a história do mundo verificamos que a ciência espiritual alcançou o seu clímax em Navadvipa. A Suprema Verdade Absoluta é o único objeto de amor para as entidades vivas. A não ser que Ela seja adorada com apego, a entidade viva jamais irá alcançá-lA. Mesmo que uma pessoa abandone todo afeto por esse mundo e passe a meditar no Senhor Supremo, ainda assim Ele não será facilmente alcançado. Ele é controlado e alcançado unicamente através das doçuras transcendentais.     Essas doçuras são de cinco tipos: santa, dasya, sakhya, vatsalya e madhurya. A primeira doçura, santa, é o estágio em que a entidade viva supera as dores da existência material e se situa na transcendência. Nessa estágio há um pouco de felicidade, mas não há o sentimento de independência. Nessa ocasião o relacionamento entre o praticante e o Senhor ainda não está estabelecido. Dasya-rasa é a segunda doçura. Ela contém todos os ingredientes de santa-rasa e mais a afeição: “O Senhor é o meu amo e eu sou o Seu servo eterno.” Esse tipo de relacionamento é o encontrado em dasya-rasa. Ninguém dá muita atenção às melhores coisas desse mundo a não ser que haja uma relação afetiva. Portanto dasya-rasa é superior a santa-rasa de várias maneiras. Assim como dasya é superior a santa, tenha como certo que sakhya é superior a dasya. Em dasya-rasa há um espinho na forma de temor e reverência, mas o principal ornamento em sakhya-rasa é o sentimento de amizade em igualdade. Dentre os servos, aquele que é amigo é superior. Não há dúvida quanto a isso. Em sakhya-rasa está incluída todo cabedal de santa e dasya. Assim como sakhya é superior a dasya, vatsalya é superior a sakhya. Isso é compreendido facilmente. Dentre todos os amigos, o filho é mais querido e causa de maior felicidade. Em vatsalya-rasa está presente o cabedal das quatro rasas, iniciando com santa. Apesar de vatsalya-rasa ser superior às outras rasas, ela parece insignificante quando comparada a madhurya-rasa. Podem haver muitos segredos entre um pai e um filho, mas não podem existir tais segredos entre um esposo e uma esposa (amado e amante). Portanto, se formos considerar profundamente, veremos que todas as rasas mencionadas são vistas em perfeição na madhurya-rasa.
Se passarmos a analisar as histórias dessas cinco rasas, compreenderemos claramente que santa-rasa era vista nos primeiros dias da Índia. Quando a alma não ficou satisfeita depois de realizar sacrifícios com ingredientes materiais, os transcendentalistas como os quatro Kumaras, Narada e Mahadeva se desapegaram desse mundo e situados na transcendência, realizaram santa-rasa. Mais tarde, dasya-rasa se manifestou em Hanuman, o líder dos macacos. Essa dasya-rasa se expandiu gradualmente para o Norte e se manifestou em uma grande personalidade chamada Moisés. Muito depois de Hanuman, o líder dos macacos, Uddhava e Arjuna tornaram-se autoridades qualificadas em sakhya-rasa. Eles pregaram sobre essa rasa pelo mundo afora. Gradualmente essa rasa se expandiu pelos países árabes, sob a liderança de Maomé, o conhecedor dos princípios religiosos. Vatsalya-rasa se manifestou pela Índia em diferentes formas em diferentes épocas. Dentre as diferentes formas, vatsalya misturada com opulência atravessou a Índia e apareceu em uma grande personalidade chamada Jesus Cristo, que era um pregador dos princípios religiosos judeus. Madhurya-rasa primeiro cintilou em Vraja. É extremamente raro essa rasa entrar nos corações das almas condicionadas, porque essa rasa tende a permanecer com as entidades vivas puras, qualificadas para desfrutarem dela. Essa rasa confidencial foi pregada por Navadvipa-chandra, Sri Sachi-kumara e Seus seguidores. Até hoje essa rasa ainda não saiu da Índia. Há pouco tempo atrás um erudito inglês chamado Newman realizou algo sobre essa rasa e escreveu um livro sobre ela. As pessoas da Europa e da América não estavam satisfeitas com a vatsalya-rasa misturada com opulência pregada por Jesus Cristo. Espero que pela graça do Senhor, em bem pouco tempo eles se sintam sedentos em beber o néctar intoxicante de madhurya-rasa. Verificamos que toda a rasa que surge na Índia acaba se dispersando pelo mundo. Assim como o sol primeiro nasce na Índia e depois vai espalhando a sua luz para os países do Ocidente, o brilho inigualável da verdade espiritual primeiro surge na Índia e gradualmente se espalha pelos países ocidentais".                (Bhaktivinod Thakur, "Krishna samhita")





Ordem cronológica do desenvolvimento teísta na era atual e proeminentes Acharyas- Gurus e Profetas

3000 a.C..- Por volta desta data, Deus em Pessoa, em Sua forma original - Bhagavan Sri Krishna, parte deste mundo após falar o Srimad Bhagavad Gita na batalha de Kuruskhetra e começa a era atual- kali-yuga.
 
1200 a.C..- Por volta desta data aparece neste mundo o primeiro profeta Abraâmico emponderado por Deus (shakti--avesh--avatar) de nome Moisés, para inaugurar o teísmo na corrente Abraâmica de Mestres e Profetas no oriente médio. Recebe os dez mandamentos do próprio Senhor e ainda hoje é corretamente seguidos pelos Judeus Hassídicos Ortodoxos.
 
500 a.C..- Gautama Buddha propaga sua filosofia niilista- ateísta (sunyavada) pela India e faz desaparecer a filosofia e cultura ariana-teísta no continente. Até mesmo o templo de Jagannath em Puri se torna um templo Budista.
 
0 - Jesus Kristo (shakti-avesh-avatar) aparece neste mundo e reforma a corrente Abraâmica dando mais ênfase à atitude interior do indivíduo e propaga bhakti- devoção, ao povo judeu, da maneira que escutou em suas peregrinações pelos locais sagrados da Índia.
 
100 d.C.- Rabbi Eliezer escreve vários comentários para a Torah e outros livros e explicações aceitos pelos Judeus e ajuda-os a compreender as escrituras Semíticas corretamente. É visto hoje pelos Judeus Ortodoxos como o mais proeminente Guru nesta linha de Moisés.
 
571 d.C.- Maomé aparece neste mundo e seguindo a corrente Abraâmica de pensamento propaga o teísmo no oriente médio politeísta. É conhecedor dos princípios religiosos e é aceito até pelos Vaishnavas como um shakti-avesh-avatar- entidade viva emponderada por Deus para propagar Suas glórias a determinado povo. O esposo de sua filha Fátima – Imam Ali e sua família – Ahlal Bayt com seus 12 Imams continuam esta linha que é seguida hoje pelos muçulmanos Shiitas, cujo grande maioria vive no Iran, graças a revolução Iraniana liderada pelo reverendo Ayatollah Khomeine.
 
800 d.C.- Por volta desta data, o Senhor envia Seu devoto- Shankaracharya para eliminar o ateísmo Budista da India. Apesar de propagar uma filosofia parecida com a Budista (mayavada), ele novamente restabelece a legitimidade dos Vedas e forma a base filosófica na qual posteriormente os Vaishnavas Acharyas estabeleceriam o teísmo. Através de debates filosóficos e ajuda de naga-babas, acaba com a soberania Budista na India.
 
1000 d.C.- Lakshman-avatar Acharya Sri Ramanuja aparece neste mundo e novamente restabelece o teísmo- Vaishnavismo na India e propaga sua filosofia visista-dvaita, monismo especificado, onde adora-se o Senhor Lakshmi-Narayan.
 
1162 d.C. Acharya Sri Nimbaditya propaga sua filosofia teísta chamada dwaita-adwaita- dualismo e monismo, onde adora-se Radha-Krishna no humor de svakiya-bhav similar à Dwarakdish e Rukmini.
1238 d.C. Acharya Sri Madwa aparece neste mundo e acaba de vez com o impersonalismo de Acharya Shankar através da sua filosofia dwaita-vada-- dualismo, onde prova com evidências irrefutáveis das escrituras, que a entidade viva, alma individual jamais pode se tornar igual ou melhor que Deus e que sua posição eterna é de ser um servente de Deus. Adora a forma do Senhor conhecida como Bala-gopala.
 
1469 d.C.- Guru Nanak propaga o sanatana-dharma, devoção pelo norte da India através de ensinamentos Vaishnavas e também Muçulmanos. Funda a religião Sikh e seus sucessores como Guru Gobind protegem a India e sua cultura Védica dos invasores Sunnis.
 
1486 d.C. O Senhor Supremo Bhagavan Sri Krishna, a fonte de todos os avataras, aparece neste mundo em sua forma disfarçada de devoto como Sri Chaitanya-dev. Por ser o próprio Senhor, não é considerado um avatar, mas sim, a fonte de todos os avataras, ou seja, o próprio Senhor Supremo. Aceita a sucessão de Sri Madwacharya e começa seu ramo- Goudiya Vaishnavismo. Sintetiza a filosofia dos três Vaishnava Acharyas anteriores e propaga o achintya-bhedabheda-tattva- inconcebível igualdade e diferença simultânea entre a alma individual e Deus. Inunda todo o mundo com as águas do mais elevado amor a Deus através do canto do Nome e ensina o supremo processo de bhakti, devoção pura espontânea (raga-marga) e a adoração de Sri Sri Radha-Krishna em humor de parakiya-bhav. [Também neste período, Santa Teresa de Avila e São João da Cruz reformam o Carmelo Cristão e também propagam a corrente da devoção na linha de Jesus Kristo. Teria chegado a Espanha, os ventos devocionais propagados por Sri Chaitanya nesta mesma época?]
 
1700 d.C. Acharya Sri Vishnuswami propaga seu teísmo com a filosofia suddha-dwaita- monismo purificado, onde adora-se Sri Nrsimha-dev Bhagavan.
 
1965 d.C. O salvador do Ocidente na era moderna, A.C..Srila Bhaktivedanta Swami Maharaj (Prabhupad) misericordiosamente varre todas as concepções errôneas sobre Deus e dá a concepção teísta- Vaishnava na linha de Sri Chaitanya-dev nos países ocidentais. É um eterno associado de Sri Krishna - nitya-siddha.
 

1996 d.C. O eterno associado de Sri Chaitanya (nitya-siddha)- Srila Gurupadpadma Bhaktivedanta Narayan Goswami, continua e completa a propagação do Goudiya Vaishnavismo no ocidente como havia prometido a Swami Prabhupad, seu siksha-guru. Com muito vigor, explica sobre as qualidades de um real Mestre (separa o joio do trigo) e desvenda todos os mistérios do mais elevado amor a Deus na linha do Senhor Supremo Sri Chaitanya-dev.





        Sri Chaitanya-dev - Avatari

       A última encarnação de Deus, que na verdade é a origem (avatari) de todas as outras manifestações divinas, Sri Krishna Chaitanya, é conhecido também como Goura ou Gouranga devido a que ele resplandece como o brilho do ouro (Goura-anga). É dito no Bhagavat que apenas as pessoas mais inteligentes (su-medhasah) adorarão este Senhor através do cantar do Santo Nome de Deus. Gouranga significa Dourado e em inglês Golden, é o nome do Senhor que veio na forma de um devoto puro para ensinar as pessoas caídas desta era o caminho para se chegar até Ele mesmo. Gouranga Mahaprabhu apareceu há apenas 500 anos atrás em Navadwip, Bengala Ocidental- Índia e é considerada a mais misericordiosa manifestação do Senhor Supremo. São várias as evidências escriturais que cantaram as glórias do Senhor Gouranga. No Atharva Veda é dito: Vedanta vedyam purusam puranam Caitanyatmanam visvayonim mahantam Tameva viditva timrtyum eti nanyah Pantha vidyate yanaya

    “A Suprema Personalidade de Deus, que é conhecida pelo Vedanta, a Super Alma, o Senhor Original e a original causa do universo, é Sri Chaitanya Mahaprabhu. A alma que compreende este fato é liberada da morte. Não é possível obter o Senhor adorável sem o entendimento da exaltada posição de Sri Chaitanya pois não há nenhuma mínima diferença entre Sri Krishna e Sri Krishna Chaitanya-dev”.

   No Sri Brhan Naradiya Purana está dito: Divi já bhuvi jayadhvam jayadhvam bhakti rupinah Kalau sankrtanarambhe bhavisyami saci-sutah “Ó você, melhor entre os brahmanas! Em kali yuga (atual era de ferro) minha natural compleição escura será coberta pela compleição dourada e sentimentos de Srimati Radhika. Nesta forma de um devoto, Eu vou sempre proteger os devotos com a poderosa arma do Santo Nome. Então, ó semi deuses, eu agora lhes digo para descenderem à terra em formas de devotos, pois vou aparecer em kali-yuga como o filho de Sri Sachi-devi, no começo do movimento de sankirtan (cantar congrecional do Santo Nome de Deus)”. Existem outras centenas de evidências nas escrituras Védicas sobre o aparecimento do próprio Senhor Supremo na forma de Sri Krishna Chaitanya que é também classificado como chana-avatar- manifestação secreta de Deus, pelo fato Dele apesar de ser o próprio Senhor Supremo, ter vindo na forma de um devoto puro.




O Senhor Supremo Sri Krishna Chaitanya Mahaprabhu, a manifestação mais misericordiosa de Deus que veio há apenas 500 anos atrás em Nabadwip-dham- Bengala Ocidental- India. É Também o ultimo avatar (i) e a origem de todos os outros.



                          Significado do Maha Mantra

   Deus possui vários nomes e Seus nomes são não diferentes Dele próprio. Cantar qualquer Nome de Deus é o processo espiritual para esta atual era. Embora todos Seus Nomes sejam poderosos, os nomes contidos do Maha mantra (Grande, melhor mantra) são os mais poderosos- Nele encontramos três nomes- Hare, Krishna e Rama. Krishna é conhecido como Hari (ladrão ou leão), pois Ele rouba nossas impurezas quando O chamamos pelo Seu Nome (recitando com humor de oração), ou assim como o rugir de um leão faz com que todos os animais fujam de medo, se recitamos repetidamente o Nome, todas as impurezas do coração sairão por medo do Nome Dele. Krish (Krs- karsati) significa Aquele que atrai a todos (aqueles de coração simples) com sua beleza, charme e harmonia. Porém Radhika (Radha) atrai até mesmo Krishna então ela é chamada pelo invocativo “Hare”. Suas glórias são incomparáveis. Na- ananda, êxtase transcendental. Krishna dá prazer espiritual a todos que O servem. Rama é outro Nome de Krishna (Radha-Ramana) significa “Aquele que dá prazer a Radha”. Este é o significado do Maha Mantra de acordo com a linha devocional de Sri Krishna Chaitanya-dev.
                                                                                                                                                             Que a paz reine entre os povos através da força do cantar do Santo Nome de Deus. Que o Nome seja cantado e saboreado por todo o mundo. Que o Nome manifeste o desejo pelo mais sublime amor divino (madhurya-prem) no coração de todas as entidades vivas.


        Sri sri guru gouranga jayatah Sri sri radha govinda jayatah Om Shanti Om Shanti Om Shanti